Brasil

Acompanhada de Benedita e Lindbergh, Jandira vota no Rio

Jandira disse que sua expectativa é chegar ao segundo turno


	Ouvi muitas declarações de voto, disse a candidata do PCdoB
 (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Reprodução)

Ouvi muitas declarações de voto, disse a candidata do PCdoB (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 10h33.

Rio - A candidata à prefeitura do Rio Jandira Feghali (PCdoB) votou na manhã deste domingo, na Glória. Ela estava acompanhada do senador Lindbergh Farias (PT), da deputada federal Benedita da Silva (PT) e do candidato a vice-prefeito Edson Santos (PT). Jandira disse que sua expectativa é chegar ao segundo turno. As pesquisas Ibope e Datafolha mostram que o segundo turno está indefinido.

"Ouvi muitas declarações de voto. É o que eu senti ontem, hoje. Incrível para mim não se expressar na pesquisa. A rua foi sensacional e é com ela que eu conto", afirmou. "A expectativa é sempre chegar ao segundo turno".

A campanha de Jandira nacionalizou a eleição. Ela trouxe para a campanha eleitoral temas como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para ela, a estratégia não afastou eleitores.

"O eleitor que se afastaria por causa disso já não votaria em mim. A nacionalização tem três sentidos. Primeiro que democracia não é um valor menor. Segundo, a coerência. É importante o eleitor saber que lealdade é um valor na política, inclusive com ele próprio, eleitor. E terceiro, a cidade depende muito dos recursos federais. Uma mudança de governo com essa perspectiva de retirada de direitos do povo e de recursos da cidade tem impacto no processo eleitoral. A nacionalização tem relação direta com valores e com a sobrevivência da cidade", afirmou.

Ela criticou o tempo curto de campanha. "Essa legislação precisa mudar. Tem muito contrabando na legislação comandada pelo Eduardo Cunha", criticou. A falta de recurso foi outro fator de dificuldade. "A gente atuou com coleta militante", disse.

Perguntado se Jandira o acompanharia no seu voto, Edson Santos fez uma brincadeira. "Ainda não decidimos. O importante é o vice acompanhar a candidata. Quando isso não acontece é que dá problema", afirmou, numa referência ao presidente Michel Temer (PMDB).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesEleições 2016Metrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho