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Ações locatícias caem ao nível mais baixo desde 1997

Em 2013, as ações locatícias atingiram o nível mais baixo na cidade de São Paulo desde 1997, ano em que a medição começou a ser acompanhada pelo Secovi-SP


	Prédio em construção: segundo o Secovi-SP, foram computadas 18.487 ações no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - em 2012, foram 20.251
 (Getty Images)

Prédio em construção: segundo o Secovi-SP, foram computadas 18.487 ações no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - em 2012, foram 20.251 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 14h47.

São Paulo - As disputas entre locadores e locatários estão indo em menor número para a Justiça.

Em 2013, as ações locatícias atingiram o nível mais baixo na cidade de São Paulo desde 1997, ano em que a medição começou a ser acompanhada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Segundo a entidade, foram computadas 18.487 ações no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - em 2012, foram 20.251.

Os tipos de ações registradas em 2013 foram falta de pagamento (15.026); ordinária (2.152) - relativa à retomada de imóvel -; renovatória (1.177); e consignatória (132) - no caso de discordância no valor do aluguel com a opção de o inquilino fazer o depósito em Juízo.

Antes, o menor número de ações locatícias havia sido registrado em 2011, com 18.655. O pico da série história foi em 1997, com 45.838 ações.

Apenas em dezembro do ano passado foram computadas 1.095 ações, número inferior ao verificado em novembro (1.329) e também em dezembro de 2012 (1.189). "A queda tem ocorrido pelo melhor relacionamento entre as duas partes (locatário e locador)", afirma Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP.

O recuo no número de ações também foi influenciado pela estabilidade econômica e pelo aumento da renda da classe média nos últimos anos.

"A economia teve uma melhoria de patamar. A classe média cresceu, o que contribui para o aumento dos rendimento e a diminuição de inadimplência", diz Akazawa.

Na avaliação dele, a tendência de queda registrada ao longo do tempo deve continuar. "Ultimamente o recuo de ações não tem sido tão forte porque não há espaço para quedas bruscas. Mas a tendência é que o número se reduza aos poucos", diz Akazawa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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