Thor Bastista afirmou que trafegava dentro da velocidade permitida, mas que "o acidente foi inevitável", pois, quando viu o ciclista, Wanderson estava no meio da pista e não tinha condições de desviar (Cristina Granato/Contigo)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Rio de Janeiro - Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, prestou depoimento à Justiça nesta quinta-feira, 25, sobre o atropelamento que causou a morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, em 17 de março de 2012.
Ele afirmou que trafegava dentro da velocidade permitida, mas que "o acidente foi inevitável", pois, quando viu o ciclista, Wanderson estava no meio da pista e não tinha condições de desviar.
Thor responde por homicídio culposo (sem intenção de matar) perante a 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, porque o acidente ocorreu na rodovia Washington Luís, nas imediações daquela cidade, quando o filho de Eike voltava de Petrópolis, na Região Serrana.
No depoimento desta quinta, Thor disse que, na noite do acidente, trafegava a 100 km/h nas retas e 70 km/h nas curvas. A velocidade permitida na estrada é de 110 km/h.
O primeiro laudo apresentado pelo Ministério Público indicava que Thor estava a 135 km/h no momento do acidente, mas esse documento acabou sendo anulado pela Justiça. Um novo laudo indicou que na ocasião ele trafegava entre 100 km/h e 115 km/h.
Thor também disse que, embora não se considere culpado pelo acidente, ofereceu R$ 300 mil como indenização à família da vítima. Agora, o Ministério Público e os advogados do empresário têm cinco dias para apresentar alegações finais.