Brasil

Acervo da Comissão da Verdade será aberto ao público

O acervo reúne documentos, testemunhos de vítimas e familiares, depoimentos de agentes da repressão política, 47 mil fotografias e outros


	Um primeiro lote com aproximadamente 6 mil documentos digitais foi entregue ao Arquivo Nacional no último dia 14
 (Documentos sobre a Ditadura Militar da Comissão de Anistia)

Um primeiro lote com aproximadamente 6 mil documentos digitais foi entregue ao Arquivo Nacional no último dia 14 (Documentos sobre a Ditadura Militar da Comissão de Anistia)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 14h13.

Rio - Milhares de documentos, arquivos audiovisuais, sonoros e fotográficos, resultantes das investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) ficarão disponíveis para consulta pública no Arquivo Nacional, no Rio.

Uma cerimônia oficial de recolhimento do acervo documental foi realizada nesta sexta-feira, 24, na sede do Arquivo, no centro, com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas.

"Há todo um tratamento para disponibilização ao amplo público, não só a quem venha fazer pesquisas nessa área. Na sequência também haverá outras publicações que permitirão à população brasileira ter acesso ao trabalho da Comissão", afirmou o ministro.

O acervo reúne documentos, testemunhos de vítimas e familiares, depoimentos de agentes da repressão política, 47 mil fotografias, vídeos de audiências públicas, diligências e depoimentos, laudos periciais, croquis e plantas de instalações militares e livros.

Um primeiro lote com aproximadamente 6 mil documentos digitais foi entregue ao Arquivo Nacional no último dia 14. O acervo passa por um período de quarentena de 15 dias para tratamento técnico. O segundo lote de documentos será encaminhado ao Arquivo na próxima segunda-feira, 27.

A CNV recebeu documentos de comissões da verdade estaduais, municipais e setoriais, arquivos de familiares de vítimas da ditadura e documentos oriundos da cooperação com governos de países como Argentina, Alemanha, Chile, Estados Unidos e Uruguai.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDitaduraMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

PF investiga incêndios criminosos no Pantanal em área da União alvo de grilagem usada para pecuária

Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, em SP, diz Paraná Pesquisas

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão