Brasil

Ação irresponsável de empresas causou tragédia, diz Dilma

"A ação irresponsável de empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil na grande bacia hidrográfica do Rio Doce", disse a presidente


	COP 21: "O problema da mudança do clima não é alheio aos brasileiros"
 (Christian Hartmann / Reuters)

COP 21: "O problema da mudança do clima não é alheio aos brasileiros" (Christian Hartmann / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 11h24.

Paris - A presidente Dilma Rousseff abriu seu discurso na 21ª Conferência do Clima (COP 21) das Nações Unidas, nesta segunda-feira, 30, em Paris, classificando o rompimento da barragem de Mariana "como o maior desastre ambiental da história do Brasil", em prometendo punições severas para os responsáveis.

"A ação irresponsável de empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil na grande bacia hidrográfica do Rio Doce", disse a presidente.

"Estamos reagindo ao desastre com medidas de redução de danos, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia."

Para a presidente, o Brasil tem sofrido com os efeitos do fenômeno El Niño.

"O problema da mudança do clima não é alheio aos brasileiros", argumentou.

"Temos enfrentado secas no nordeste, chuvas e inundações no sul e no sudeste do país. O fenômeno El Niño tem nos golpeado com força."

O assunto foi o segundo tratado em seu discurso, logo depois que a presidente expressou sua solidariedade às vítimas do terrorismo em Paris.

Acordo global

Dilma também defendeu a adoção de um acordo global contra as mudanças climática que seja "legalmente vinculante", ou seja, que tenha caráter compulsório para os países signatários.

Acompanhe tudo sobre:COP 21Mariana (MG)Meio ambienteONU

Mais de Brasil

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi

Ex-vice presidente da Caixa é demitido por justa causa por assédio sexual