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Ação apreende mais de 100 eletrodomésticos de presídio em Roraima

A cadeia da operação foi palco do segundo massacre do ano, no dia 6 de janeiro, quando 33 detentos foram assassinados

operação: a ação foi a primeira desde a designação do presidente Michel Temer de que as forças auxiliariam no combate à crise no sistema prisional (Getty/Getty Images)

operação: a ação foi a primeira desde a designação do presidente Michel Temer de que as forças auxiliariam no combate à crise no sistema prisional (Getty/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 20h58.

A operação de varredura das Forças Armadas na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, encontrou 61 geladeiras, 31 aparelhos de televisão, 12 DVDs, 23 fogões de pequeno porte, além de outros eletrodomésticos como microondas, nove liquidificadores e seis torradeiras.

A ação foi a primeira desde a designação do presidente Michel Temer de que as forças auxiliariam no combate à crise no sistema prisional.

A cadeia em Roraima foi palco do segundo massacre do ano, no dia 6 de janeiro, quando 33 detentos foram assassinados.

A ação, realizada na sexta-feira, 27, apreendeu ainda 1,2 quilo de maconha e cocaína, 56 celulares, 136 armas brancas, e materiais como um garrafa pet contendo pólvora negra, dois sacos com sementes de maconha, três botijões de gás e duas máquinas de tatuagem.

Os militares recolheram também R$ 607, oito cartões de crédito e uma carteira vencida de porte de arma.

A operação foi denominada de Monte Cristo II e se estendeu durante toda a sexta, com apoio da Polícia Militar e de agentes penitenciários.

Na ocasião, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que os militares entraram no complexo de Boa Vista após o isolamento dos presos num pátio.

A pasta informou que outros Estados já formalizaram junto à Presidência da República para o emprego das Forças Armadas nos presídios.

Os procedimentos ocorrerão "nos próximos dias", disse Jungmann, ressaltando que a operação só ocorrerão em locais que não tenham riscos de conflitos com os detentos. Operações estão sendo planejadas em presídios do Amazonas, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.

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