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Abreu e Lima envolveu 318 contratos, diz Foster

Foram firmados ainda 343 aditivos, segundo a presidente da Petrobras


	A CPI da Petrobras no Senado ouve a presidente da estatal, Graça Foster
 (Antonio Cruz/ABr)

A CPI da Petrobras no Senado ouve a presidente da estatal, Graça Foster (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 14h53.

Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira, 27, que a estatal firmou 318 contratos e 343 aditivos na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Ela disse que nem todos os aditivos são para aumento de valores e que a sua análise é complexa.

"A depender do valor, são aprovados pelo gerente, pelo gerente-executivo, pelo gerente-geral, nunca por um diretor sozinho", declarou, durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na petroleira.

"Existe uma aprovação conjunta. A execução é de responsabilidade da Rnest (Abreu e Lima)." Ela disse ainda que o porto de Suape não funcionaria sem aportes da Petrobras, que na região também incluem investimentos em rodovias.

Por último, ela disse que o conselho de Abreu e Lima foi "por muito tempo" presidido pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, atualmente investigado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal e que chegou a ser preso em março.

Na semana passada, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o envio do processo à Corte, Costa foi solto.

Venezuela

Graça lembrou que a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, previa inicialmente a participação da venezuelana PDVSA no empreendimento, mas a parceria não prosperou.

Ela disse também que a relação estratégica da Petrobras com a PDVSA era importante."Era conveniente a Petrobras fortalecer presença na Venezuela, e vice-versa", disse. Graça disse que a empresa "sente falta" da PDVSA em Abreu e Lima e a sociedade traria "algumas reduções de custo".

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