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Abras: vendas reais em supermercados sobem 7,02%

O aumento da massa salarial e a redução do desemprego são os motivos para o crescimento no setor

Bons indicadores macroeconômicos impulsionam vendas nos supermercados (Germano Luders/EXAME)

Bons indicadores macroeconômicos impulsionam vendas nos supermercados (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 10h08.

São Paulo - As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 7,02% em outubro em relação a setembro, informou hoje a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a outubro do ano passado, houve alta de 3,85%.

Nos dez primeiros meses do ano, de janeiro a outubro, o faturamento dos supermercados subiu 4,66% ante igual período do ano passado. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo comunicado da Abras, diante dos bons indicadores macroeconômicos, como o aumento da massa salarial e a redução do desemprego, há boas perspectivas de crescimento para as vendas de fim de ano. A entidade destacou que a evolução do índice de vendas nos últimos três meses se estabilizou em torno de 4,7%.

O volume de vendas nos supermercados de janeiro a outubro registra um crescimento de 7% em comparação a igual intervalo de 2009, de acordo com levantamento da Nielsen, encomendado pela Abras. O avanço da quantidade de produtos vendidos nos supermercados foi puxado por bebidas alcoólicas (16,5%), bebidas não alcoólicas (11,5%) e perecíveis (9,7%).

Já o valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo como alimentos, limpeza e beleza, medido pela GfK, apresentou alta de 3,59% nos preços em outubro ante setembro, para R$ 286 70. Na comparação com outubro de 2009, o valor da cesta avançou 9,6%.

Os produtos com maiores altas em outubro ante setembro foram feijão (23,88%), tomate (17,96%) e batata (9,04%). Já as maiores quedas de preços no período ficaram com cebola (baixa de 6,47%), água sanitária (queda de 1,38%) e biscoito de maisena (recuo de 1,27%).

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