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Aéreas só venderão voos após analisar slots, diz Abear

Empresas aéreas ainda deverão analisar os voos aprovados e efetuar eventuais ajustes em sua malha


	Avião decolando: companhias poderão não efetuar todas as mudanças da Anac de uma só vez
 (AFP)

Avião decolando: companhias poderão não efetuar todas as mudanças da Anac de uma só vez (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 19h46.

São Paulo - Após a divulgação das modificações da malha aérea para a Copa do Mundo, divulgada nesta quinta-feira, 16, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas aéreas ainda deverão analisar os voos aprovados e efetuar eventuais ajustes em sua malha e, somente após esse processo, é que deverão adicionar os novos trechos em seus sistemas de venda, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

De acordo com a entidade, que representa as quatro maiores empresas aéreas nacionais (TAM, Gol, Azul e Avianca), as companhias poderão não efetuar todas as mudanças de uma só vez e inserir novos voos e horários a partir das próximas semanas.

Em comunicado, a associação salientou que é "fundamental" que o passageiro planeje sua viagem. "A compra dos bilhetes com antecedência garante ao consumidor, além dos menores preços, mais tranquilidade em casos de necessidade de alteração do roteiro", disse.

Hoje a Anac informou ter autorizado 1.973 pedidos de empresas aéreas para operar novos voos no período da Copa do Mundo de 2014, que vai de 6 de junho até 20 de julho. A Anac considerou os aeroportos das cidades-sede e os que servem de apoio a eles (aqueles que ficam a 200km rodoviários dos estádios dos jogos).

Em apresentação a jornalistas, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que a agência reguladora vai acompanhar todos os preços de todas as passagens para a Copa do Mundo deste ano. Embora normalmente, a Anac segue os dados do mês imediatamente anterior, para a Copa, o acompanhamento será para o futuro. Segundo ele, a agência avaliará quinzenalmente os dados e que, se houver abusos, os órgãos de defesa do consumidor e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderão agir.

No ano passado, o preço das passagens aéreas para a Copa foi alvo de críticas, depois que foram registrados valores superiores a R$ 2 mil para o período da competição. As empresas alegaram que a malha não estava adaptada à perspectiva de demanda e que o bloqueio de assentos feito pelas agências de turismo tinha influenciado a alta dos preços.

Para tentar minimizar as críticas, duas das empresas aéreas nacionais - Azul e Avianca - anunciaram que suas passagens não custariam mais de R$ 999 durante o Mundial. Gol e TAM não seguiram as concorrentes. Em nota, a Gol apenas reiterou "seu compromisso de oferecer o maior número de assentos com as menores tarifas".

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