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Abdelmassih chega ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo

O hospital paulistano não confirmou o motivo da entrada, mas nega internação

Roger Abdelmassih: foi condenado a 181 anos por 48 estupros de pacientes (Reuters/Reuters)

Roger Abdelmassih: foi condenado a 181 anos por 48 estupros de pacientes (Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 11h21.

São Paulo - O ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, condenado a 181 anos por 48 estupros de pacientes, chegou na manhã desta segunda-feira, 7, ao Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo. Abdelmassih cumpre prisão domiciliar desde o início de julho.

Procurado pela reportagem, o hospital paulistano não confirmou o motivo da entrada, mas nega internação. Consultado, o advogado de Abdelmassih, José Luís de Oliveira Lima, não respondeu ao questionamento.

De acordo com a TV Globo, a transferência para o hospital foi autorizada pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no Vale do Paraíba.

Abdelmassih estava preso em Taubaté, no interior de São Paulo, até que um erro quanto ao recurso manejado pelo Ministério Público levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a restabelecer a decisão que concedeu regime domiciliar.

Em maio, o ex-médico chegou a ser internado em um hospital da cidade com broncopneumonia. Os advogados do condenado vinham tentando conseguir perdão judicial para o preso desde o ano passado.

O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão.

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