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Serraglio e Aloysio tomam posse

O presidente Michel Temer empossa nesta terça-feira seus dois novos ministros. O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) passa a ocupar o Ministério da Justiça, deixado por Alexandre de Moraes, que assume vaga no Supremo Tribunal Federal. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) troca de posto com seu parceiro tucano José Serra (PSDB), que pediu afastamento […]

MICHEL TEMER: dois novos ministros tomam posse nesta terça-feira  / Ueslei Marcelino / Reuters

MICHEL TEMER: dois novos ministros tomam posse nesta terça-feira / Ueslei Marcelino / Reuters

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2017 às 06h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

O presidente Michel Temer empossa nesta terça-feira seus dois novos ministros. O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) passa a ocupar o Ministério da Justiça, deixado por Alexandre de Moraes, que assume vaga no Supremo Tribunal Federal. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) troca de posto com seu parceiro tucano José Serra (PSDB), que pediu afastamento do Itamaraty por problemas de saúde.

Simultaneamente, os trabalhos no Congresso recomeçam após o Carnaval. Passada a eleição das Mesas Diretoras e montada a comissão especial que avalia a reforma da Previdência, a terça-feira marca o “início real” do ano Legislativo. Temer nomeou Romero Jucá (PMDB-RR) como líder do governo no Senado (posto deixado por Aloysio) e voltou a sinalizar com o Centrão, empossando Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na liderança do governo na Câmara e realocando André Moura (PSC-SE), agora líder do governo no Congresso.

A recomposição põe fim à dança das cadeiras de Temer e equipa o governo para enfrentar a crise Eliseu Padilha (PMDB-RS). Acusado por José Yunes de receber um misterioso “pacote”, segundo investigadores contendo dinheiro da Odebrecht, a força do ministro responsável pela articulação está em xeque. Com resistência maior que a esperada entre os parlamentares, o temor do governo é atrasar o calendário da reforma da Previdência.

“Além disso, a Operação Lava-Jato é uma constante variável fundamental nos planos do Planalto. O governo está tentando se organizar e, no momento de crise, Temer tem que assumir a articulação com o Congresso”, afirma Wagner Parente, diretor da consultoria política Barral M Jorge. Na noite desta segunda-feira, o presidente deu um jantar no Planalto com os líderes e o relator da reforma da Previdência na comissão, Arthur Maia (PPS-BA). Para o Planalto, não é hora de surpresas.

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