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ÀS SETE - A saída do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para disputar as eleições, deve provocar trocar em série na equipe econômica

Meirelles e Temer: o ministro da Fazenda vai disputar as eleições (Andressa Anholete / Getty Images/Getty Images)

Meirelles e Temer: o ministro da Fazenda vai disputar as eleições (Andressa Anholete / Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2018 às 06h36.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 07h22.

Dança das cadeiras

A saída do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para disputar as eleições, deve provocar trocar em série na equipe econômica. Segundo o jornal Valor, o novo time está praticamente fechado. O secretário-executivo Eduardo Guardia deve suceder Meirelles na Fazenda; Mansueto Almeida deve ir para o Planejamento no lugar de Dyogo de Oliveira, que deve ser transferido para a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no lugar de Paulo Rabello de Castro. Além deles, Gilberto Occhi, presidente da Caixa, deve ser nomeado ministro da Saúde no lugar de Ricardo Barros, segundo noticiou a GloboNews.

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O PT e as investigações

Deputados do PT afirmaram ao jornal Folha de S. Paulo que pretendem protocolar um pedido na Procuradoria-Geral da República para que a investigação sobre o ataque a tiros contra os ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja federalizado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias do caso. O delegado Wikinson Fabiano Oliveira de Arruda, que atendeu a ocorrência dos disparos contra os ônibus, foi afastado do caso após afirmar que tratava o ataque como “tentativa de homícidio”. Segundo reportagem de VEJA, a investigação deverá ser conduzida agora pelo delegado Helder Lauria, que classificou as declarações de Arruda como “superficiais”. “Estamos tratando [o caso] como disparo de arma de fogo e dano. Não estamos tratando como tentativa de homicídio”, disse.

Foro privilegiado no STF em maio?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, liberou para julgamento a ação que discute a restrição do foro privilegiado para parlamentares federais. A Corte analisava em que situações a prerrogativa de foro valerá, quando o ministro pediu vista (mais tempo para estudar o caso antes de proferir o voto) em novembro do ano passado. Na ocasião, já havia sido formada maioria para reduzir o alcance do foro privilegiado para deputados federais e senadores. Ainda não há data marcada para o julgamento, mas, segundo apurou o Broadcast Político, do Grupo Estado, a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, considera o tema uma prioridade e deve pautar a continuidade do julgamento para o mês de maio.

Cabral denunciado pela 22ª vez

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro denunciou o ex-governador do estado, Sérgio Cabral, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. É a 22ª denúncia contra Cabral no âmbito da Operação Lava-Jato. Junto com ele, outras 11 pessoas foram denunciadas, entre elas, o ex-presidente da Federação do Comércio no Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Em fevereiro, Diniz foi preso na Operação Jabuti. Segundo o MPF, como presidente da Fecomércio, ele foi responsável pelo desvio de, pelo menos, 10 milhões de reais dos cofres públicos. “O presidente da Fecomércio valeu-se por diversas vezes do esquema de lavagem de dinheiro que tinha à frente os operadores financeiros de Cabral, ocultando e dissimulando a origem ilícita de mais de 3 milhões de reais. Há indícios de que Diniz desviava recursos públicos federais do orçamento do Sesc e do Senac”, afirmou o MPF em nota divulgada à imprensa. Segundo a denúncia, desde 2003 Diniz contratou diversos funcionários fantasmas a pedido de Cabral “num esquema que movimentou quase 6 milhões de reais”.

BC reduz depósito compulsório

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira 28 reduzir de 40% para 25% a alíquota de recolhimento compulsório pelos bancos nos depósitos à vista. No caso da poupança, o recolhimento passou de 21% para 20%, na modalidade rural, e de 24,5% para 20%, nas demais modalidades. As medidas, que foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) terão o impacto de liberar 25,7 bilhões de reais ao Sistema Financeiro Nacional. Os novos percentuais entram em vigor em abril. Segundo o BC, a decisão traz a alíquota dos depósitos de poupança aos níveis históricos praticados nos anos anteriores à crise de 2008 e tem o potencial para “induzir a redução do custo do crédito, por meio da liberação de recursos atualmente recolhidos pelas instituições junto ao Banco Central”, afirmou a instituição em nota.

Nestlé vende negócio de água no Brasil

A Nestlé fechou a venda de seu negócio de água no Brasil nesta quarta-feira, feita para o grupo cearense Edson Queiroz, dono das águas Indaiá e Minalba. O valor da transação não foi publicado, e o acordo deve ser formalizado amanhã. Agora, o grupo será proprietário também das marcas Petrópolis e São Lourenço. A Nestlé Waters, divisão de águas do Grupo Nestlé, está presente em 130 países com mais de 70 marcas. No Brasil, são comercializadas a Nestlé Pureza Vital, a Petrópolis, a São Lourenço, a Santa Bárbara, além das importadas Perrier, S.Pellegrino e Acqua Panna.

Facebook adia lançamento de produto

Uma reportagem publicada na terça-feira 27 pela agência de notícias Bloomberg informou que o Facebook decidiu não revelar sua linha de alto-falantes inteligentes neste mês. O zelo à privacidade de seus usuários é uma consequência do escândalo em que o Facebook está envolvido. Neste mês, foi divulgado que a consultoria Cambridge Analytic teria utilizado dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook durante a campanha presidencial de Donald Trump. Segundo o Facebook, os novos produtos de hardware da companhia estão passando por uma revisão profunda para garantir que realizem as decisões corretas em relação aos dados dos usuários.

Tensões na Catalunha

A ex-ministra da Educação da Catalunha, Clara Ponsati, se entregou às autoridades britânicas nesta quarta-feira. Ela é procurada na Espanha por acusações de rebelião devido ao papel que desempenhou no movimento de independência da Catalunha. Na sexta-feira passada, a Suprema Corte da Espanha condenou o ex-líder da Catalunha Carles Puigdemont e outros 24 líderes catalães pelos crimes de rebelião e sedição. Clara Ponsati é a primeira pessoa do grupo de líderes do movimento a se entregar voluntariamente. No domingo, Puigdemont foi preso na Alemanha, depois de tentar retornar ao autoexílio na Bélgica. Ele espera ser julgado pela Corte alemã, que não divulgou uma data certa para seu julgamento. Enquanto isso, na Espanha, parlamentares catalães analisam a possibilidade de reelegê-lo como líder da região. Mesmo após novas eleições, o Parlamento da Catalunha não conseguiu escolher um novo presidente, e partidos separatistas defendem a volta de Puigdemont ao cargo. Em uma votação simbólica, a maioria do Parlamento aprovou uma proposta que defende o direito de ele ser reeleito ao cargo.

Votação “imparcial” no Egito

Eleitores egípcios afirmaram ter recebido pagamentos, comida e outros incentivos para votar nas eleições presidenciais do país. Além disso, a agência de notícias Reuters revelou o empenho das autoridades do país para atingir o alto comparecimento às urnas e legitimar a vitória e a reeleição do presidente Abdul Fatah al-Sisi. No terceiro e último dia de votação, o comparecimento foi visto como o fator crucial em uma eleição em que a competição foi eliminada graças à prisão ou à intimidação dos concorrentes mais sérios do ex-comandante militar. Embora a comissão eleitoral afirme que a votação foi livre e justa, eleitores dizem ter recebido alimentos em troca de votos, e empregados de instituições financeiras do governo afirmam ter recebido folga para comparecer às urnas. Sisi, que comandou a derrubada militar de Mohamed Mursi, presidente islâmico eleito democraticamente em 2013, prometeu estabilidade, segurança e a reativação da economia depois dos tumultos que se seguiram à revolta popular de 2011. Entre seus principais aliados estão os Estados Unidos e as poderosas monarquias da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.

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