Brasil

A cada 12 minutos, uma mulher é vítima de agressão no Rio

A diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Joana Monteiro declarou que os números mostram a magnitude do problema

Agressão: duas mulheres por dia procuraram uma delegacia para fazer registro de assédio (iStock/Thinkstock)

Agressão: duas mulheres por dia procuraram uma delegacia para fazer registro de assédio (iStock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de março de 2017 às 16h16.

Uma mulher foi vítima de agressão física a cada 12 minutos no estado do Rio de Janeiro em 2016, segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança do estado. Do total dos registros de ocorrência de agressão no ano pasado, 64% das vítimas eram mulheres.

Duas mulheres por dia procuraram uma delegacia para fazer registro de assédio. Os dados fazem parte das análises preliminares do Dossiê Mulher, que será divulgado em breve e traz informações relativas à violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro.

A diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Joana Monteiro declarou que os números mostram a magnitude do problema. "É preciso conscientizar a população e demandar políticas que venham a reduzir as agressões".

O relatório aborda os principais crimes que milhares de mulheres sofrem cotidianamente, como lesão corporal dolosa, ameaça, assédio sexual, atentado violento ao pudor, estupro, homicídio doloso e violência doméstica.

O documento é lançado anualmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), para dar visibilidade deste tipo de violência e municiar políticas públicas no combate desses delitos para sociedade brasileira.

Acompanhe tudo sobre:Rio de JaneiroMulheresMachismoabuso-sexual

Mais de Brasil

Lula empata com Bolsonaro, Tarcísio, Michelle e vence outros 4 nomes da direita, diz AtlasIntel

R$ 52 bilhões e mil postos de combustíveis: saiba tudo sobre a megaoperação contra esquema do PCC

Senado aprova projeto que proíbe fiança para acusados por pedofilia; texto vai à Câmara

Senado aprova projeto que cria regras nas redes contra a 'adultização' de crianças e adolescentes