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A ajuda de Sarney; As datas do impeachment…

A ajuda de Sarney O ex-presidente José Sarney também foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em conversa com Machado, o ex-senador disse que poderia ajudá-lo a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba, mas sem a participação de advogados. Segundo a Folha de S.Paulo, a […]

MARISSA MEYER, DO YAHOO!: após 48 aquisições, sua empresa capitulou e foi adquirida pela Verizon  / Robert Galbraith/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2016 às 06h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h45.

A ajuda de Sarney

O ex-presidente José Sarney também foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em conversa com Machado, o ex-senador disse que poderia ajudá-lo a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba, mas sem a participação de advogados. Segundo a Folha de S.Paulo, a estratégia de Sarney não ficou clara, mas envolvia uma articulação com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá. Em um dos trechos, Sarney diz que é “procedente” não deixar Machado “voltar para lá”, referindo-se à vara curitibana.

Tucanos reagem

Em resposta aos áudios de Machado, que sempre incluíam comentários sobre a suposta corrupção do senador Aécio Neves, o PSDB divulgou nota afirmando que processará o ex-presidente da Transpetro por “tentativas de acusar sem provas para conseguir” uma delação premiada.

O PT se articula 

Já os petistas querem usar a gravação das conversas com o senador Romero Jucá para fazer a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment que está em curso no Senado. O PT pretende alegar que a articulação de Jucá para conseguir o impeachment teria desvio de finalidade na função, uma vez que pretendia “estancar” a Lava-Jato. O partido quer levar a questão à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo.

Novo cronograma 

A proposta de Antonio Anastasia, relator do impeachment de Dilma no Senado, prevê que a votação da pronúncia da ré, quando as acusações são consideradas procedentes, aconteceria no dia 1o de agosto. Depois disso, haveria nova votação, que de fato seria o julgamento final do processo de impeachment. O cronograma final deve ser votado no dia 2 de junho, na próxima reunião da comissão. A defesa prévia de Dilma ficou acertada para 1o de junho, e seu interrogatório aconteceria no dia 20 de junho. O novo parecer de Anastasia, que dessa vez analisará a procedência das acusações, deve ser entregue no dia 25 de julho e sua votação deve ocorrer no dia 27.

Maranhão e Cunha

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, reafirmou nesta quarta-feira que a investigação do Conselho de Ética contra Eduardo Cunha terá um limite rígido. Segundo a decisão de Maranhão, as apurações devem focar o fato de Cunha ter mentido ou não à CPI da Petrobras sobre suas contas bancárias na Suíça. A medida favorece o deputado carioca, uma vez que não permite que sejam incluídas na investigação as descobertas da Operação Lava-Jato sobre seu envolvimento no petrolão.

Aécio blindado?

O ministro do Supremo Gilmar Mendes devolveu ao Ministério Público Federal nesta quarta-feira um pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves. A apuração busca investigar a suspeita de manipulação de dados do Banco Rural, que teria acontecido para esconder o mensalão mineiro na CPI dos Correios. Segundo Mendes, é preciso que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifeste sobre a real necessidade de instaurar o inquérito. Ele já havia mandado de volta à PGR um inquérito que pretendia apurar esquemas de corrupção do tucano em Furnas.

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O Brasil na Forbes

O Brasil aparece com 19 empresas na lista das 2.000 maiores do mundo, realizada pela revista americana Forbes. Em 2016, somadas, as empresas da lista faturam 35 trilhões de dólares por ano e têm lucros de 2,4 trilhões. A primeira da lista é o banco Itaú, que figura em 63o no ranking geral. Outros bancos, como Bradesco e Banco do Brasil, também figuram na lista. Estatais como Petrobras e Eletrobras aparecem ao lado de empresas de commodities e metalúrgicas, como Gerdau, Vale e CSN. Os frigoríficos JBS e BRF também estão na lista.

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Crédito escasso

Diante do aumento da inadimplência, bancos cautelosos, taxas de juro mais altas e orçamento apertado, o estoque de crédito em abril recuou 0,6%, para 3,1 trilhões de reais, em relação ao mesmo mês do ano passado. É a primeira vez que o estoque recua no mês de maio desde 2003 e o quarto recuo consecutivo, de acordo com o Banco Central. No somatório dos quatro primeiros meses do ano, houve uma redução de 2,4%. O BC espera que o crédito cresça 5% neste ano, o que seria a pior marca da série histórica do banco.

Disputa pelo Yahoo!

A companhia de telecomunicações AT&T teria feito uma oferta para comprar o Yahoo!, segundo pessoas próximas ao negócio informaram à Bloomberg. Segunda maior operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos, a AT&T tem valor de mercado de 237 bilhões de dólares e já adquiriu a DirectTV no ano passado. Se confirmado o interesse, a empresa concorrerá diretamente com uma de suas maiores rivais, a Verizon, que é forte candidata nas negociações pelo Yahoo!

HP separa 

A empresa de tecnologia Hewlett-Packard Enterprise anunciou que vai se desfazer de sua área de serviços corporativos de TI. O setor será vendido à americana CSC, que também atua no mercado de tecnologia. A expectativa é que a transação seja concluída em 2017. No fim do ano passado, a HP já havia anunciado outra divisão, separando o mercado de impressoras e o ramo de soluções corporativas. Em comunicado, a HP afirma que o negócio deve gerar uma economia de 1 bilhão de dólares já no primeiro ano.

Um ultranacionalista na Defesa

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, oficializou nesta quarta a nomeação do ultranacionalista Avigdor Lieberman para o cargo de ministro da Defesa. Ex-chanceler, Lieberman já prometeu no passado destituir árabes de nacionalidade israelense e defendeu o assassinato de membros do grupo palestino Hamas. Como uma das principais funções do Ministério da Defesa israelense é administrar territórios palestinos ocupados na Cisjordânia, o novo ministro é considerado uma ameaça pelos palestinos, e especialistas temem que a troca no comando atrapalhe o processo de paz na região.

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