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Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2014 às 16h20.
Rio de Janeiro - A Autoridade Pública Olímpica (APO) informou nesta terça-feira que 71% de um total de 52 projetos para os Jogos Olímpicos de 2016, que será realizado no Rio de Janeiro, já está em andamento.
De acordo com a Matriz de Responsabilidades dos Jogos 2016, divulgada inicialmente em janeiro e atualizada em julho, 37 dos 52 projetos para as Olimpíadas tem contratos assinados ou já estão em obras.
Em janeiro, já estavam licitados ou em obras 24 dos 52 projetos, entre os quais a Vila Olímpica, o Parque Olímpico e alguns estádios e arenas.
O novo relatório indica que as obras necessárias para os Jogos Olímpicos terão um custo de R$ 6,5 bilhões, valor que pode aumentar quando forem assinados os contratos dos 15 projetos que ainda não foram licitados.
Em janeiro, a Autoridade Pública Olímpica calculava que as obras teriam um custo de R$ 5,6 bilhões, valor que aumentou em função dos orçamentos já aprovados para 13 projetos contratados nos últimos seis meses.
Do investimento inicial, R$ 4,22 bilhões, ou seja, 65% do total, será financiado pela iniciativa privada, e o outros 35% pelo poder público. No relatório de janeiro, a responsabilidade das empresas privadas no investimento total era de 74%.
O número de projetos em andamento aumentos nos últimos meses pois o governo do Rio de Janeiro licitou os 11 projetos que fazem parte do Complexo Desportivo de Deodoro, onde serão disputadas 11 modalidades, entre elas handebol, rugby, pentatlo moderno, tiro e hóquei.
A licitação do parque de Deodoro prevê que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2016.
"O coração dos Jogos Olímpicos, que são o Parque Olímpico, a Vila Olímpica e o Complexo de Deodoro, está encaminhado e seguindo bem", afirmou o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Fernando Azevedo e Silva.
O dirigente disse que as obras que ainda não foram licitadas não são motivo de preocupação e que tudo será entregue dentro dos prazos.
A Matriz de Responsabilidades inclui obras destinadas exclusivamente à organização dos Jogos Olímpicos, por isso não leva em conta investimentos para projetos de infraestrutura para o evento e outras obras.
As autoridades calculam que as obras de infraestrutura para melhorar a mobilidade e os projetos de sustentabilidade para os Jogos Olímpicos custarão R$ 24 bilhões, não incluídos na Matriz.
Entre estes projetos se destacam a construção de uma nova linha de metro e sistemas de corredores exclusivo para ônibus, assim como a recuperação da área portuária.