Brasil

8 entre 10 brasileiros não seguem orientação religiosa para votar

Segundo pesquisa Datafolha, entre todas as religiões, a evangélica é a que a mais segue orientação religiosa para votar

 (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

(Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 09h38.

Última atualização em 23 de outubro de 2017 às 14h32.

São Paulo – Oito em cada dez brasileiros afirmam que não levam em conta a opinião de seus líderes religiosos para escolher os seus candidatos durante o período de eleições, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (23) pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o levantamento, entre os 19% que consideram as recomendações de seus guias, 4% só o fazem se o candidato for ligado à sua igreja.

Entre todas as religiões, a evangélica é a que a mais segue orientação religiosa para votar.

Nessa toada, a pesquisa simulou a intenção de voto do eleitorado evangélico para o pleito de 2018. Segundo o Datafolha, o grupo prefere votar no deputado Jair Bolsonaro (PSC) e na ex-ministra Marina Silva (Rede) do que no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A pesquisa foi realizada entre 27 e 28 de setembro com 2.772 pessoas em 194 cidades. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

Veja os principais resultados da sondagem:

Costuma considerar candidatos apoiados por seus líderes religiosos?

Geral: 19%

Entre católicos: 17%

Entre evangélicos: 26%

Já votou num candidato recomendado pela igreja?

Geral: 9%

Entre católicos: 6%

Entre evangélicos: 16%

Já votou em um candidato evangélico?

Geral: 21%

Entre católicos: 15%

Entre evangélicos: 31%

Acompanhe tudo sobre:DatafolhaEleiçõesReligião

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua