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76% da população quer avaliações para estudantes de medicina

Para 91% dos entrevistados, os alunos que não tiverem bom desempenho na prova feita no último ano do curso não devem receber o diploma


	Medicina: a partir deste ano, alunos de medicina de todo o país farão a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina a cada dois anos durante o curso
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Medicina: a partir deste ano, alunos de medicina de todo o país farão a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina a cada dois anos durante o curso (Thinkstock/ktsimage/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 11h21.

Pesquisa divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que 76% da população brasileira acham bom ou ótimo que os estudantes de medicina tenham que passar por avaliação de conhecimentos durante o curso.

Para 91% dos entrevistados, os alunos que não tiverem bom desempenho na prova feita no último ano do curso não devem receber o diploma.

A partir deste ano, alunos de medicina de todo o país farão a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina a cada dois anos durante o curso.

As avaliações, aplicadas no segundo, quarto e sexto ano serão obrigatórias. Aqueles que não alcançarem a nota mínima definida pelo Ministério da Educação (MEC) na última avaliação não poderão obter o diploma e nem ingressar na residência médica. Do total de entrevistados na pesquisa, 86% consideram as três provas uma medida boa ou ótima.

Para 89% dos brasileiros, devem ser oferecidas aos reprovados as chances de recuperação dos conteúdos perdidos e de refazer todas as provas, incluindo aquelas onde o desempenho foi bom.

Na opinião de 45% dos entrevistados, os médicos estarão melhor preparados para fazer o diagnóstico e tratar os pacientes se tiverem que passar pelas avaliações. Além disso, de forma geral, 90% acham que o nível de conhecimento dos médicos vai melhorar com os testes.

O levantamento também mostra que a população vê a falta de hospitais universitários e de professores qualificados como os principais problemas que interferem na qualidade do ensino de medicina.

Para a pesquisa, feita pelo Instituto Datafolha, foram ouvidos 2.086 brasileiros, com idades a partir de 16 anos, entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro de 2016.

O estudo ouviu moradores de todos os estados e de todas as regiões do País. Segundo o CFM, a amostra representa a população brasileira adulta e tem margem de erro de 2%.

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