São Paulo - Nesta quarta-feira, a Comissão Nacional da Verdade entregou à presidente Dilma Rousseff o relatório final sobre as violações de direitos humanos ocorridas no período da ditadura militar no Brasil. Muito emocionada, a presidente - que foi presa e torturada durante o regime - disse que espera que o relatório contribua para que "fantasmas de um passado doloroso e triste não possam mais se proteger nas sombras do silêncio e da omissão". Os números apresentados pela Comissão mostram que a ditadura deixou 434 mortos e desaparecidos políticos no período. Outras centenas de pessoas foram perseguidas e torturadas. Para chegar a essas conclusões, grande parte do trabalho foi feito escutando ex-presos políticos que vivenciaram as torturas físicas e psicológicas características do período de forte repressão. O outro lado, dos repressores, também foi ouvido e muitos confirmaram que a tortura era usada como método interrogatório e de punição. Veja nas fotos 7 relatos chocantes sobre o que acontecia com quem era preso no período da ditadura militar. Veja também quem eram e o que faziam os agentes que mandavam na ditadura e os 377 responsáveis por crimes no período.
Segundo o ministro da Fazenda, o presidente da República já definiu medidas, textos estão prontos e serão apresentados após reuniões com presidentes do Senado e da Câmara
Em encontro do Cosud, chefes estaduais assinaram carta com críticas ao texto apresentado pelo governo federal; anteriormente, Romeu Zema (Minas Gerais) e Jorginho Mello (Santa Catarina) recusaram convite para reunião sobre o tema