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6 policiais admitem tiros na noite da morte de DG

Polícia Civil vai agora investigar se tiro que atingiu dançarino da Rede Globo partiu de algum desses policiais


	Parentes e amigos choram e protestam no funeral de Douglas Rafael da Silva Pereira, nesta semana: PMs que usaram as próprias armas negaram ter disparado contra ele
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Parentes e amigos choram e protestam no funeral de Douglas Rafael da Silva Pereira, nesta semana: PMs que usaram as próprias armas negaram ter disparado contra ele (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 22h27.

Rio - A Polícia do Rio de Janeiro tem a informação de que seis dos noves policiais militares que participaram do tiroteio no morro Pavão-Pavãozinho no início da semana afirmaram que usaram suas armas, informou reportagem deste sábado (26) do "Jornal Nacional", da TV Globo. O dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, foi atingido por um tiro e morreu. Os PMs negaram ter disparado contra Douglas.

Será agora apurado na investigação se o tiro que atingiu o dançarino partiu da arma de algum desses policiais. De acordo com o telejornal, as armas dos policiais já passaram por uma primeira perícia, mas ainda não foram devolvidas à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Pavão-Pavãozinho.

Na última sexta-feira (25), o delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema), que investiga a morte do DG e de Edilson da Silva dos Santos, disse que a posição em que o dançarino foi encontrado na manhã de terça-feira (22) corresponde à foto divulgada na edição da última sexta-feira do jornal "Extra". Na imagem, o dançarino está de costas e é possível observar claramente um orifício causado por objeto pérfuro-contundente.

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