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43% declaram apoio a intervenção militar temporária no Brasil

Maioria da população é contrária à intervenção, mas a margem é pequena

Forças Armadas na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images)

Forças Armadas na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 15h50.

Última atualização em 2 de outubro de 2017 às 12h43.

São Paulo - Um levantamento online realizado pela Paraná Pesquisas apontou que 43% das 2.540 pessoas entrevistadas apoiariam uma intervenção militar temporária no Brasil.

A proporção dos que são contra ainda é maior, de 51%; e outros 5,3% não sabiam ou não quiseram opinar.

O instituto apresentou recortes da pesquisa: entre os homens, 43% seriam a favor de uma intervenção, e 52,6% seriam contra. Entre as mulheres, são 41% a favor e 52% contra, mas com mais proporção entre quem não sabia ou não quis opinar.

O apoio à intervenção militar é maior entre jovens, de 16 a 24 anos (o índice de favoráveis nessa faixa foi de 46%), e menor entre idosos de mais de 60, que viveram o período (só 37% dos entrevistados apoiariam a intervenção, e 56% são contra).

A defesa também diminui conforme aumenta a escolaridade: entre os que têm até o ensino fundamental completo, 44% foram a favor de uma intervenção; para quem tem ensino superior, essa proporção cai para 38,9%.

No recorte por região, o apoio a uma intervenção militar temporária foi maior no Norte e no Centro-Oeste, de 44,8%, e menor na região Sul, com 41% dos entrevistados a favor.

Os resultados têm uma margem de erro estimada de 2%. O questionário foi respondido entre os dias 25 e 28 de setembro.

 

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