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5 consequências da greve dos caminhoneiros

A categoria bloqueia rodovias federais desde segunda-feira e promete protestos pelo menos até amanhã


	Caminhões carregados com soja fazem fila no porto de Santos: Tropa de Choque foi acionada na Baixada
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Caminhões carregados com soja fazem fila no porto de Santos: Tropa de Choque foi acionada na Baixada (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 17h04.

São Paulo – O mês de julho começou com protestos nas rodovias brasileiras. Em nove estados, caminhoneiros paralisaram as estradas para manifestações com reivindicações que vão desde isenção de pedágios para a categoria até a revisão da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a jornada de trabalho da profissão.

Os protestos já estão no seu terceiro dia e a categoria afirma que devem seguir até quinta-feira, apesar da presidente Dilma Rousseff já ter declarado que o governo não vai negociar com os manifestantes. “Não tenham dúvidas que o governo não negocia isso, não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas”, disse em discurso hoje. A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar a atuação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que convocou os protestos.

Enquanto o impasse continua, confira quatro consequências dos bloqueios: 

1. Atrasos na entrega de produtos

Com os bloqueios realizados pelos caminhoneiros, muitos dos produtos básicos ou essenciais podem ficar retidos. A empresa Aurora Alimentos, por exemplo, registra queda no faturamento de R$ 5 a R$ 6 milhões ao dia, por conta de rações que não chegam às granjas.

2. Problemas no abastecimento de combustíveis

O mesmo acontece com o abastecimento de combustíveis. A situação é preocupante em cidades como Vitória (ES) e Luís Eduardo Magalhães (BA), por exemplo, segundo presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). 

3. As entregas dos Correios podem atrasar

A empresa dos Correios já informou que podem ocorrer atrasos por conta dos bloqueios. Para reduzir os prejuízos, ela teve de recorrer a medidas como transferência do transporte de encomendas expressas para o modal aéreo. 

4 Confrontos entre policiais e manifestantes

Em São Paulo, a questão ficou mais séria na região da Baixada Santista. Depois de mais de 26 horas de bloqueio na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a Tropa de Choque foi acionada para afastar os manifestantes e liberar a via, o que foi feito pela manhã da terça.

5. Congestionamento

Os caminhões não estão impedindo a passagem de veículos de passeio, mas isso não impede que o congestionamento nas vias bloqueadas seja um problema para os motoristas. Na liminar que proibiu caminhoneiros de bloquear vias paulistas, o juiz afirmou que as manifestações são um “obstáculo ao livre e seguro tráfego de veículos e pessoas”

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