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3 em mil brasileiros entre 12 e 18 anos morrem antes dos 19

A taxa é de 2012 e é a pior desde 2005


	Jovens negros: a possibilidade de um jovem negro ser assinado é 2,96 vezes maior do que a de um branco
 (GettyImages)

Jovens negros: a possibilidade de um jovem negro ser assinado é 2,96 vezes maior do que a de um branco (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h14.

Rio de Janeiro - O índice de jovens brasileiros entre 12 e 18 anos que não chegarão aos 19 é de 3,32 para cada mil. A taxa é de 2012 e é a pior desde 2005 - o aumento em relação a 2011 foi de 17%. A tendência é que, de lá para cá, a situação tenha se agravado.

Os dados estão sendo divulgados na manhã desta quarta-feira, 28, pelos órgãos que formulam o Programa de Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens: a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês), o Observatório das Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Segundo o estudo, que só vai até 2012, mais de 42 mil adolescentes nessa faixa poderão ser vítimas de homicídio nas cidades com mais de 100 mil habitantes até 2019.

A região mais perigosa é a Nordeste, com índice de 5,97 para cada mil jovens. O Sudeste aparece com os melhores resultados, 2,25.

A possibilidade de um jovem negro ser assinado é 2,96 vezes maior do que a de um branco. Os meninos correm risco 11,92 vezes superior ao das meninas.

Entre as capitais, as cinco mais violentas para os adolescentes são: Fortaleza, Maceió, Salvador, João Pessoa e Belém. São Paulo tem índice de 1,62 (em cada mil) e o Rio, 2,06.

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