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255 médicos cubanos vêm atuar em São Paulo

Até março, de acordo com Padilha, o estado terá “pelo menos” 2,5 mil médicos pelo programa


	Alexandre Padilha: “São Paulo foi o que mais demandou médicos para o Ministério da Saúde, por isso também é o que mais recebe médicos mês a mês”, disse o ministro
 (Elza Fiúza/ABr)

Alexandre Padilha: “São Paulo foi o que mais demandou médicos para o Ministério da Saúde, por isso também é o que mais recebe médicos mês a mês”, disse o ministro (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 15h31.

São Paulo - Os profissionais selecionados na segunda etapa do programa Mais Médicos, do governo federal, começarão a atender a população no dia 4.

Nesta nova leva, o estado que receberá o maior número de médicos é São Paulo, com 276 profissionais que desembarcaram na tarde deste sábado, 26, na Base Aérea de Guarulhos, na Grande São Paulo, e foram recepcionados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Até março, de acordo com Padilha, o estado terá “pelo menos” 2,5 mil médicos pelo programa. Ele reforçou que o critério de distribuição dos médicos toma por base o tamanho da população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS) na região e o montante de pobres que recebe atendimento.

“São Paulo foi o que mais demandou médicos para o Ministério da Saúde, por isso também é o que mais recebe médicos mês a mês”, disse.

A capital paulista recebe 82 médicos nesta etapa do programa. Guarulhos terá 17 e Campinas, no interior do Estado, 13. Padilha diz que há cidades grandes contempladas por profissionais, pois existem “bairros inteiros em que a prefeitura, com todo o esforço, não consegue garantir um médico permanente no posto de saúde”.

Ele rechaçou a ideia de que a distribuição tenha conotação política. Na segunda etapa do programa, só mais dois Estados, além de São Paulo, terão o reforço de mais de 200 profissionais: Bahia (274) e Ceará (212). Dos 276 médicos que chegaram ao Estado, 255 são cubanos.

É o caso da médica Nancy Garcia, que atenderá a população de Americana, no interior. Segundo ela, a visão sobre a saúde do país, para quem vive no exterior, é de que há médicos que não se habilitam a visitar lugares distantes.

Recuperação

Quatorze profissionais estrangeiros ficaram de recuperação no segundo curso de acolhimento do Mais Médicos. Eles fizeram a prova anteontem, tiraram nota inferior a 5 e passarão por reforço. Neste sábado, começou a operação para transporte dos 1.947 profissionais aprovados na prova.

Outros 220 seriam avaliados. Os médicos formados no exterior e aprovados serão transferidos, até esta terça-feira, 29, para as capitais do país.

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