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18 são presos após protestos em Minas

Entre os presos estão três acusados de terem virado uma viatura da Polícia Civil

Manifestante durante protesto contra a Copa, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira  (Leonhard Foeger/Reuters)

Manifestante durante protesto contra a Copa, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (Leonhard Foeger/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 20h36.

Belo Horizonte - Pelo menos 18 pessoas foram presas e dois menores apreendidos acusados de participarem de atos de vandalismo na manifestação contra a Copa do Mundo ocorrida em Belo Horizonte durante a tarde e início da noite de quinta-feira, 12.

Segundo balanço da Polícia Civil divulgado nesta sexta-feira, entre os presos estão três acusados de terem virado uma viatura da instituição que estava parada em frente ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).

De acordo com a polícia, o engenheiro Leandro Rios de Faria, de 28 anos, a enfermeira Kátia Santos Dias e o médico Bruno de Almeida, ambos de 27, foram presos na região central da capital após o ato e liberados após prestarem depoimentos na Delegacia Regional Noroeste, onde foi montado esquema para receber as ocorrências registradas durante as manifestações que devem ocorrer na cidade.

Além do trio, mais 15 adultos foram presos pela Polícia Militar (PM), sendo que três foram autuados em flagrante e os demais liberados depois de serem ouvidos, porque são acusados de "crimes de menor potencial ofensivo".

Os menores foram encaminhados ao Juizado da Infância e da Juventude.

A manifestação na quinta-feira teve início pacífico no Centro de Belo Horizonte, mas um grupo iniciou um confronto com militares na Praça da Liberdade, na região centro-sul da capital.

Durante o tumulto, vândalos depredaram o prédio da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e um cinema, além de bancos e outros estabelecimentos comerciais. Neste sábado, 14 está prevista nova manifestação na cidade.

Fotógrafo

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nota informando que o fotógrafo Sérgio Morais, de 52 anos, que cobria a manifestação para a Agência Reuters, recebeu alta no fim da manhã desta sexta.

Ele foi atingido na cabeça durante o confronto e teve diagnosticado um corte e um traumatismo craniano leve.

O fotógrafo deu entrada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) na tarde de quinta-feira e, depois de receber atendimento, permaneceu em observação no ambulatório de neurologia até a manhã de ontem, quando foi submetido a nova tomografia antes de ser liberado pouco antes das 12h, acompanhado de um colega da agência de notícias.

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