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16 toneladas de medicamentos embarcam em aviões da FAB para o Nordeste

Além de aviões da FAB, companhias aéreas embarcaram em diferentes voos uma série de medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde

Remédios: produtos foram recolhidos de caminhões que tentavam, sem sucesso, fazer o transporte (Philippe Huguen/AFP)

Remédios: produtos foram recolhidos de caminhões que tentavam, sem sucesso, fazer o transporte (Philippe Huguen/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 21h01.

Dois aviões da Força Aérea Brasileira decolaram de Brasília rumo à cidade pernambucana de Caruaru levando a bordo 16 toneladas de materiais usados em hemodiálise.

Os produtos, que serão distribuídos em cidades do Nordeste, foram recolhidos de caminhões que tentavam, sem sucesso, fazer o transporte para a região.

Um outro carregamento com material para hemodiálise deverá embarcar na tarde, desta vez, rumo ao aeroporto de Guarulhos. A medida faz parte da estratégia de emergência que começou a ser alinhavada ontem pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir o impacto da greve dos caminhoneiros, que já chega a seu nono dia.

Além de aviões da FAB, companhias aéreas embarcaram em diferentes voos uma série de medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde para distribuir aos Estados.

Esses medicamentos já deveriam estar nos armazéns locais mas, por causa da greve, ainda permaneciam em Brasília. Por causa do atraso, também provocado pela greve, a estimativa era a de que os estoques locais dos medicamentos seriam suficientes para apenas dois dias.

Os carregamentos começaram a ser enviados pelas companhias aéreas ontem e juntos, somam cerca de 2 toneladas. Na lista, estão 10 remédios.

Indicados para tratamento de câncer, para pacientes submetidos a transplantes, para controle de doenças raras, artrite reumatoide e hepatite. Os medicamentos serão encaminhados para SP, RJ, PE, ES, BA, MT, MS, PR, SC e PA.

O uso da Força Aérea Brasileira será feita apenas em casos de emergência. A estratégia para tentar reduzir o impacto da greve prevê também o uso de comboios escoltados pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Exército, no caso de medicamentos que têm de fazer transporte entre dois Estados.

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