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15% da população será beneficiada por programas, diz Kassab

Ministro da cidades disse que até 2018 quase 15% da população brasileira será atendida pelos programas habitacionais do governo


	Gilberto Kassab falou ainda sobre mobilidade, planejamento urbano, acessibilidade e saneamento
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Gilberto Kassab falou ainda sobre mobilidade, planejamento urbano, acessibilidade e saneamento (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 17h38.

Brasília - Em exposição hoje (27), no Plenário da Câmara dos Deputados, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que até 2018 quase 15% da população brasileira será diretamente atendida pelos programas habitacionais do governo.

Ao lembrar que o programa Minha Casa, Minha Vida prevê a entrega, nesse período, de 7 milhões de casas, ele acrescentou: “Se levarmos em consideração que a média [a ser beneficiada] é quatro pessoas por família, estamos falando em aproximadamente 28 milhões de pessoas atendidas”, disse.

Kassab falou ainda sobre mobilidade, planejamento urbano, acessibilidade e saneamento. “Temos uma legislação, regida por decreto, que prevê até 2033 a quase universalização do tratamento de esgoto no país: isso significa [atendimento] de 92% [das necessidades brasileiras]”, disse.

O ministro ressaltou a importância de financiamento e parcerias público-privadas no setor para atingir a meta definida pela legislação.

O ministro observou que saneamento não abarca somente o esgotamento, mas também a construção de reservatórios e projetos de captação de água.

Em relação à mobilidade urbana, Kassab disse que as grandes cidades brasileiras não tiveram a visão de investir em transporte público sobre trilhos há décadas atrás e que, hoje, é muito mais caro construir metrô em razão do desenvolvimento das cidades.

“Se cidades como Buenos Aires, Nova Iorque, Paris e Londres têm linhas de metrô há 80, 90, cem anos, nada explica o Brasil não ter”, afirmou.

O ministro lembrou que há dois anos a população brasileira foi às ruas, pacificamente, reivindicar a melhoria do transporte público.

Em razão dos protestos, os governos estaduais e federal criaram o Plano de Mobilidade. O plano vai necessitar de capital privado “na construção de metrôs, de trens, de linhas de BRT's, de corredores de ônibus e outros investimentos importantes em mobilidade”, afirmou.

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