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14 mil urnas eletrônicas vão virar cabides, cadeiras e para-choques

TRE-SP participou, nos últimos dias, de programa nacional para descarte sustentável de 274 toneladas de urnas eletrônicas "antigas e inservíveis"

Em São Paulo, os "resíduos tecnológicos", como são chamados, compreenderam 14 mil urnas eletrônicas (Bruno Kelly/Reuters)

Em São Paulo, os "resíduos tecnológicos", como são chamados, compreenderam 14 mil urnas eletrônicas (Bruno Kelly/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2019 às 11h38.

São Paulo - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo participou, nos últimos dias, de programa nacional para descarte sustentável de 274 toneladas de urnas eletrônicas 'antigas e inservíveis', além de componentes que encerraram sua vida útil.

Em São Paulo, esses 'resíduos tecnológicos', como são chamados, compreenderam 14 mil urnas eletrônicas modelos 1996 e 2004 e módulos impressores externos 2002, baterias e bobinas, entre outros componentes.

Segundo a Coordenadoria de Comunicação Social da Corte paulista, 'o descarte ecologicamente correto, realizado pela Justiça Eleitoral em todo o país, permitirá a reciclagem da imensa maioria dos itens e minimizará o impacto ambiental'.

Foi realizada licitação em âmbito nacional.

A empresa vencedora da licitação, Gersol Gerenciamento de Resíduos Sólidos Ltda, com sede em Betim (MG), deverá dar destinação adequada aos equipamentos e materiais, inclusive, com a reciclagem de, no mínimo, 95% dos componentes.

"Este número pode chegar a 98%, sendo ínfima a quantidade descartada", afirma Danilo Gonçalves Costa, diretor financeiro da organização.

O que não for aproveitado irá para aterros sanitários credenciados.

O procedimento, dividido em etapas, consiste no recolhimento, transporte, armazenagem, logística reversa e destinação final, missão acompanhada de perto por uma comissão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após seu recolhimento, os materiais são enviados a Betim, onde são desmontados, separados por tipo e triturados para então serem destinados à reciclagem.

Equipamentos obsoletos podem se transformar em matéria-prima e serem reintegrados ao processo de produção, dando origem a inúmeros produtos como cabides, cadeiras, para-choques e painéis automotores, por exemplo.

Segundo o TRE paulista, 'a correta destinação de equipamentos, que antes entulhavam as repartições, proporciona a renovação da cadeia produtiva, valorizando a sustentabilidade'.

O último procedimento desta natureza ocorreu em 2012.

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