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Brasil ultrapassa a marca de 100 milhões de vacinados com a primeira dose

A primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Brasil foi uma enfermeira de São Paulo que recebeu a Coronavac no dia 17 de janeiro

 (Eduardo Frazão/Exame)

(Eduardo Frazão/Exame)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 30 de julho de 2021 às 20h05.

Última atualização em 30 de julho de 2021 às 20h09.

O Brasil ultrapassou, nesta sexta-feira, 30, a marca de 100 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose de vacina contra a covid-19. Segundo dados do consórcio de imprensa, o país tem 100.082.100 imunizados, o que corresponde a 47,26% da população.

Os que receberam as duas doses de imunizante - ou de dose única - e estão completamente protegidos somam 41.010.483, o equivalente a 19,37% dos brasileiros.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

De acordo com o Ministério da Saúde, já foram distribuídas mais de 176,2 milhões de doses. Somente na última semana, o governo federal distribuiu aos estados 10 milhões de doses. O Brasil adquiriu quase 600 milhões de doses que serão entregues até o fim do ano

Em setembro, o país deve receber 69,4 milhões de doses de vacina contra o coronavírus. No mês de agosto, a previsão do governo federal é de 63,3 milhões de vacinas. Com essa projeção, a expectativa é que mais de 132,7 milhões de doses sejam entregues pelos laboratórios contratados nos próximos dois meses.

Média de mortes está em queda

Segundo o Ministério da Saúde, o país tem pelo menos 555 mil mortes e quase 20 milhões de casos confirmados da doença.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, está próximo de 1.000, a mais baixa desde fevereiro deste ano. Este número está em queda há pouco mais de um mês, consequência da vacinação, segundo especialistas em saúde pública ouvidos por EXAME.

Quando vamos ter imunidade coletiva?

Na avaliação de Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, ainda não há um número mágico para atingir quando se fala em proteção coletiva contra a covid-19.

“É difícil falar em porcentagem porque não leva em conta caso de reinfecção e surgimento de variantes. Não é um número de uma meta mágica como que por um milagre ao atingir esse número a pandemia se esgota e se encerra”, diz.

Outra pergunta que a ciência ainda vai responder nos próximos meses é se a vacina será aplicada anualmente ou se apenas uma terceira dose será suficiente.

“Não há nenhum horizonte ainda de quem vai receber uma terceira dose de reforço, se é possível fazer intercâmbio, com formulações diferentes. Hoje é precoce falar como será o esquema de vacinação da covid-19 daqui pra frente”, avalia Kfouri.


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