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Venda de café do Brasil do ciclo 21/22 avança para 86% do total

O fluxo de vendas da safra de café 2021/22 melhorou "timidamente" ao longo de janeiro, disse o consultor Gil Barabach, comentando que houve um pouco mais de interesse do lado do produtor

Café: A comercialização de arábica chega a 83% da safra brasileira do ano passado (AFP/AFP)

Café: A comercialização de arábica chega a 83% da safra brasileira do ano passado (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 08h58.

A comercialização de café do Brasil da safra 2021/22, colhida no ano passado, avançou para 86% do total projetado, ante 82% na estimativa do mês anterior, informou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado.

O fluxo de vendas da safra de café 2021/22 melhorou "timidamente" ao longo de janeiro, disse o consultor Gil Barabach, comentando que houve um pouco mais de interesse do lado do produtor.

"A falta de direção externa junto a queda no dólar e as dúvidas em torno da safra que o Brasil colherá em 2022 acabaram tirando vendedores do mercado", comentou Barabach, em nota.

Na véspera, o preço do café arábica em Nova York atingiu uma máxima de mais de dez anos, em meio a preocupações com a oferta do Brasil e menores estoques certificados na bolsa ICE.

"Mesmo mais cadenciado e com as ideias de venda e de compra distantes, o fluxo de vendas continua acelerado se comparado a igual período do ano passado", disse a Safras, citando que nesta época em 2021 o país havia vendido 83% da colheita, em ritmo também bem superior à média de cinco anos para o período, que gira em torno de 80% de comprometimento da produção.

A comercialização de arábica chega a 83% da safra brasileira do ano passado, ligeiramente acima de igual período do ano passado, quando alcançava 82% e também superior à média de cinco anos para período de 78%. Já as vendas de conilon alcançavam 90% da safra, contra 79% vendido em igual época do ano passado.

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