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Suspensão de carregamento de soja para China será resolvida em breve, diz governo

Ministério da Agricultura ressalta que a suspensão se restringiu a unidades de cinco empresas e as companhias continuam exportando soja para a China

Agência o Globo
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Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 14h02.

Última atualização em 22 de janeiro de 2025 às 14h46.

O Ministério da Agricultura informou, nesta quarta-feira, ter sido comunicado pelo governo chinês sobre a suspensão das compras de um carregamento de soja exportada por unidades de cinco empresas brasileiras. A medida se deveu ao não cumprimento de requisitos sanitários exigidos pelas autoridades do país asiático: foi detectada a presença de soja com revestimento de pesticidas e de pragas quarentenárias nos carregamentos avaliados pelas autoridades chinesas.

Segundo a pasta, a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC), o maior comprador de soja do mundo, teria detectado "não conformidades" encontradas em carregamentos de soja exportada pelas companhias. Porém, a medida está restrita às unidades em que as irregularidades foram detectadas, não atingindo as empresas brasileiras como um todo.

"Vale reforçar que outras unidades das empresas notificadas seguem exportando normalmente para a China, sendo as suspensões válidas apenas para as cinco unidades oficialmente notificadas. Portanto, os volumes negociados pelo Brasil não serão afetados em razão desta suspensão temporária destas cinco unidades notificadas", destacou o governo brasileiro, em nota divulga no fim desta manhã.

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, de forma a viabilizar uma investigação rápida e eficaz por parte das empresas envolvidas, as vendas das unidades notificadas foram suspensas temporariamente. O órgão enfatizou que a situação deve ser resolvida "na maior brevidade possível".

Essas não conformidades, acrescentou, "são passíveis de acontecer na rotina das exportações e ações para correção de eventuais desvios são sempre importantes para o fortalecimento das relações de confiança entre os países".

O texto ressalta que, assim como no Brasil, a China realiza monitoramentos de rotina nos produtos importados, e os dois países sempre trocam informações sobre rotina de fiscalização "com transparência e confiança".

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