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SuperAgro: Brasil chega a 182 mercados abertos nos últimos 20 meses, diz Fávaro

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, o último mercado aberto foi o do abacate para o Japão

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura  (Lula Marques/Agência Brasil)

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura (Lula Marques/Agência Brasil)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 4 de setembro de 2024 às 16h31.

Última atualização em 4 de setembro de 2024 às 16h54.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira, 4, a abertura do mercado de abacates para o Japão. Com esse anúncio, O Brasil chega a 182 novos mercados abertos para produtos agrícolas em 53 países durante os 20 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração de Fávaro ocorreu na 4ª edição do EXAME SuperAgro, evento promovido pela revista EXAME e que se consolidou como um dos principais fóruns sobre agronegócio do país.

“Chegamos a 182 mercados com a abertura do abacate para o Japão nesses 20 meses de governo. São 53 países que não tinham relação comercial com o Brasil”, disse.

O ministro também afirmou que o governo está comprometido em trabalhar para que a produção de alimentos dobre de tamanho sem a necessidade de abrir novas áreas para o plantio.

Segundo ele, dos 100 milhões de hectares de pastagem no Brasil, pelo menos 40 milhões são propícios para a produção de grãos e outros alimentos.

“Estamos falando em dobrar a produção sem derrubar uma árvore. Essa é a contribuição brasileira para a segurança climática e de alimentos no mundo”, afirmou.

O ministro ainda destacou que é responsabilidade de todos trabalhar pela preservação ambiental, conciliando produção e sustentabilidade.

“O que nos trouxe até aqui não vai nos levar ao futuro. Eu, como muitos, fiz a peregrinação de colonização para o Mato Grosso e outros estados. É fato também que, dentre todos os ativos para essa produção de alimentos e energia, o principal ativo é o clima. Não adianta ter máquinas e equipamentos se não tivermos clima, com chuva na hora certa e sol na quantidade certa. De nada adianta tecnologia se formos um deserto para produzir”, concluiu.

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