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Retomada das exportações de carne bovina está com a China, diz ministro

Fávaro disse que o governo brasileiro prestou todas as informações sobre o caso e esclareceu os questionamentos chineses na terça-feira

Fávaro: ministro adiantou que vai antecipar sua ida com a equipe técnica para a China, a fim de "deixar tudo preparado" (Carlos Silva /Mapa/Flickr)

Fávaro: ministro adiantou que vai antecipar sua ida com a equipe técnica para a China, a fim de "deixar tudo preparado" (Carlos Silva /Mapa/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 8 de março de 2023 às 14h01.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira, 8, que a "bola" está com a China neste momento para retomada das exportações brasileiras de carne bovina para Pequim após a interrupção causada pela descoberta de um caso de "mal da vaca louca" no Pará. Após análises, o ministério reportou que o caso foi "atípico", ou seja, surgiu naturalmente, sem risco de disseminação para o rebanho.

Fávaro disse que o governo brasileiro prestou todas as informações sobre o caso e esclareceu os questionamentos chineses na terça-feira, durante uma reunião por videoconferência com autoridades sanitárias do país asiático. Também na terça, ele havia dito que o Brasil já tinha condições técnicas para voltar a exportar o produto para o país asiático.

"Hoje, a bola está com o governo chinês, estão analisando todas as informações que repassamos", disse o ministro da Agricultura a jornalistas, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta econômica, em que trataram da suplementação de recursos para o Plano Safra 2022/2023.

Fávaro também adiantou que vai antecipar sua ida com a equipe técnica para a China, a fim de "deixar tudo preparado", junto com o Itamaraty, para a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visita o país no fim do mês.

"Estou marcando próximo ao dia 20, 22 estar lá. O presidente chega no dia 28, 29", disse o ministro. "Agora é aguardar a China, se querem informações complementares. Se necessário, vou fazer presencialmente. Acho que assim se cria credibilidade, respeito e a oportunidade de ampliação dos mercados", completou.

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