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Repórter de agro e macroeconomia
Publicado em 24 de junho de 2024 às 17h40.
Última atualização em 24 de junho de 2024 às 17h52.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que o Plano Safra 2024/25 será lançado na quarta-feira, 26, em Brasília. A decisão de realizar o lançamento na capital federal, tanto para a agricultura empresarial quanto para a familiar, foi tomada devido às numerosas agendas regionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O anúncio ocorreu durante um evento em Cáceres (MT) na última sexta-feira, 21. A cerimônia está marcada para a manhã no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula.
Fávaro tem reiterado que o próximo Plano Safra "será recorde e ainda maior" do que o anterior, que liberou R$ 364 bilhões para o setor empresarial, um aumento de 27% em relação ao Plano Safra 2022/23. O Mapa sugeriu R$ 452,3 bilhões, mas o setor produtivo tem pleiteado entre R$ 500 e R$ 570 bilhões.
O principal objetivo do Plano Safra é garantir o financiamento necessário para que os produtores possam investir em tecnologias, insumos, e infraestrutura, aumentando a produtividade e a competitividade da agricultura brasileira.
A parte subsidiada do Plano Safra é constituída pelos recursos disponibilizados diretamente pelo governo. Esse subsídio pode ser concedido de várias maneiras, como na equalização de juros, onde o governo cobre parte dos custos dos juros dos empréstimos concedidos aos agricultores, diminuindo assim a taxa de juro que eles precisam pagar.
No ano passado, o governo destinou R$ 8,5 bilhões em subsídios para a produção de pequenos agricultores e R$ 5,1 bilhões para a equalização de juros no setor empresarial, somando um total de R$ 13,6 bilhões.
A bancada do agronegócio na Câmara dos Deputados espera um montante de R$ 20 bilhões para a equalização de juros, além da destinação de R$ 2,5 bilhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).