A onda de calor que atingirá o Brasil nos próximos dias acendeu um alerta no setor, pois pode comprometer o bem-estar das aves, a produção e a qualidade dos ovos, especialmente a resistência da casca. Como consequência, o preço dos ovos tende a subir ainda mais, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
O Cepea aponta que os preços médios mensais dos ovos atingiram os maiores níveis nominais da série histórica. Em termos reais, considerando os valores deflacionados pelo IGP-DI de janeiro, a média parcial de fevereiro (até o dia 26) registrou preços recordes em Mirandópolis/Guararapes (SP) e na Grande Belo Horizonte (MG). A série histórica do Cepea nessas regiões começou em 2013.
Na segunda quinzena de fevereiro, agentes consultados pelo Cepea relatam uma desaceleração nas vendas para o varejo, reflexo do repasse dos recentes aumentos ao consumidor final e da queda no poder de compra típica do período.
Apesar da menor demanda, os estoques da proteína seguem baixos. Ainda assim, os preços recuaram em algumas regiões nesta semana.
Historicamente, as cotações seguem uma tendência sazonal de alta no período que antecede a Quaresma, aponta o Cepea. Em 2025, esse movimento se repete, com uma valorização expressiva dos preços em fevereiro.
Agricultura revoga decisão
Após pressão de agentes econômicos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revogou a medida que determinava a obrigatoriedade de carimbar a data de validade na casca dos ovos destinados ao consumo direto a partir de 4 de março.
Com a revogação, essas regras de identificação e marcação dos ovos deixam de ser obrigatórias. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 28.
"A decisão de revogar a medida referente à validade dos ovos tem como objetivo aprofundar o debate com a sociedade civil e o setor produtivo sobre a oportunidade e a conveniência de sua implementação", disse o Mapa em comunicado.
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Criado pelo Governo Federal em 2003, o Plano Safra tem como objetivo fornecer linhas de crédito para o financiamento das atividades agrícolas de pequenos, médios e grandes produtores rurais do país, incluindo cooperativas e agricultores familiares
(Plano Safra)
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Com vigência de um ano, ele geralmente começa a valer no dia 1º de julho, quando se inicia o ano-safra no Brasil.
(Com vigência de um ano, ele geralmente começa a valer no dia 1º de julho, quando se inicia o ano-safra no Brasil.)
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No ano-safra 2024/25, o Plano Safra será lançado nesta quarta-feira, 3
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As linhas oferecidas pelo Plano Safra possuem subdivisões específicas, nas categorias: crédito de custeio e comercialização e crédito de investimento. Cada produtor é enquadrado em uma ou outra modalidade, de acordo com o tamanho da propriedade, atividade exercida, renda anual, etc.
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Qual a diferença entre o Plano Safra empresarial e para agricultura familiar?
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Os planos de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país, conhecidos também como Plano Safra Empresarial, disponibiliza recursos por meio do crédito rural aos produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e grandes produtores do setor.
(Os planos de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país, conhecidos também como Plano Safra Empresarial, disponibiliza recursos por meio do crédito rural aos produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e grandes produtores do setor)
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Por outro lado, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem como objetivo fortalecer as atividades familiares seja no financiamento ou custeio relacionado à implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, visando à geração de renda e a melhora da mão de obra na agricultura familiar.
(Por outro lado, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem como objetivo fortalecer as atividades familiares seja no financiamento ou custeio relacionado à implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, visando à geração de renda e a melhora da mão de obra na agricultura familiar.)