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Pivô: estrutura representa 20% de todo o sistema de irrigação (Mariana Grilli/Exame)
Jornalista freelancer
Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 08h00.
Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 10h36.
Os métodos de irrigação foram ganhando espaço e se desenvolvendo com o passar dos anos, e a busca sempre foi pela melhor eficiência do uso de recursos hídricos, cada vez mais escassos no mundo.
Cada um deles pede uma disposição de suas tubulações, filtros, pulverizador, pequenos furos, enfim, cada cultura terá uma melhor forma de irrigação. Neste artigo, vamos falar sobre algumas das técnicas mais utilizadas em irrigação atualmente no Brasil, como a irrigação por gotejamento, por superfície e por aspersão.
A irrigação é uma importante técnica para que as culturas de alimentos trabalhados tenham recursos hídricos o suficiente para desenvolverem seu amadurecimento da melhor forma possível.
Dito isto, existem diferentes técnicas de irrigação e cada método atende a necessidade do tipo de cultura produzido.
As técnicas de irrigação têm sido aprimoradas de tempos em tempos devido à mudança do fluxo de chuvas e épocas do ano, portanto, agricultores têm investido bastante na tecnologia para conseguirem cumprir com seus acordos comerciais e garantir que a plantação terá o melhor sistema de irrigação.
Listamos aqui os principais métodos que temos uso no Brasil com relação à irrigação, bem como quais alimentos se adaptam melhor a esses tipos:
A técnica Pivô central de irrigação é, na verdade, uma estrutura bem grande que fica girando de forma circular e dispersando gotejamentos pelo perímetro desejado.
O sistema é utilizado para a irrigação da parte superior da plantação. Por ser um sistema de custo mais elevado pela grande estrutura do implemento, é normalmente utilizado em grandes lavouras com culturas de milho, soja, feijão e cana-de-açúcar.
O sistema de irrigação Aspersão é feito por vários canos tubulares dispostos ao longo da plantação.
A irrigação por aspersão é normalmente utilizada em pastagens e hortaliças. A técnica visa imitar uma irrigação natural, como a da chuva.
A Microaspersão pode ser comparada a um grande umidificador. A técnica é utilizada para que micro gotículas, em forma de névoa, provoquem maior conforto térmico para hortaliças, flores e animais.
O sistema é utilizado em ambientes fechados, normalmente em estufas, onde culturas desse tipo são tratadas.
Já no método de irrigação por gotejamento, a água é conduzida por uma fita que contém perfurações bem pequenas e por estas a irrigação é feita.
Esse método não é aéreo, ou seja, as fitas são dispostas no solo, não precipitando água no topo das plantas.
A irrigação por inundação, sulcos e sulcos camalhão, são técnicas de encharcamento de alguns sulcos cavados entre as fileiras das culturas. Alguns destes sulcos podem ser maiores e outros menos. Em alguns dos casos podem ser leves desníveis.
O método consiste na penetração da água no solo tornando-o abundante em umidade, e assim a planta pode absorver o quanto de água for necessário.
Hoje em dia a maioria das grandes lavouras já possuem automatizadores de irrigação. A tecnologia consiste em um sistema eletrônico que respeita programações personalizadas pelo produtor.
A vantagem deste tipo de implemento é a autonomia conquistada pelo produtor com relação à irrigação. Muitas destas tecnologias permitem o controle via smartphone, bem como a umidade do ambiente.
É importante deixar claro que qualquer uma das técnicas exemplificadas acima pode ser automatizada.