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Programa Marfrig Verde+: investimento de R$ 500 milhões para garantir uma cadeia sustentável e o rastreamento do gado, da criação ao abate (MARFRIG/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 31 de agosto de 2023 às 11h00.
O desafio mais urgente do enfrentamento à crise climática é a redução das emissões de gases poluentes. Na cadeia de abastecimento alimentar, o problema é ainda maior: essencial à nossa sobrevivência, a atividade responde por 31% das emissões globais – um número alto, que demanda uma transformação urgente na maneira como produzimos nossa comida.
A urgência é tanta que os grandes players do mercado já trabalham para mitigar os impactos de suas operações. Na Marfrig, maior produtora de hambúrgueres do planeta, são quase duas décadas investindo em uma série de iniciativas sustentáveis que já mostram resultados significativos e reconhecimentos internacionais.
Se você comeu hambúrguer recentemente, a chance de que ele tenha sido feito pela Marfrig é imensa. Só uma das fábricas, em Bataguassu (MS), são produzidos anualmente mais de 2,4 bilhões de discos de carne bovina.
A jornada de sustentabilidade da Marfrig começou quando a companhia estava com cinco anos, em 2005. Na ocasião, a empresa firmou parceria com o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, para garantir condições dignas de trabalho em sua cadeia produtiva. Já a primeira iniciativa de geomonitoramento aconteceu há 13 anos, com o lançamento de uma plataforma de rastreio de fornecedores. E desde lá nunca parou.
Os resultados deste pioneirismo não demoraram a aparecer. Em 2012, a planta de processamento de carne de Tangará da Serra (MT) foi a primeira do Brasil a receber o selo Rainforest Alliance Certified™. Logo após o sistema de geomonitoramento alcançar 100% das fazendas fornecedoras, em 2015, a Marfrig lançou o primeiro hambúrguer com a mesma certificação. Ela reconhece que toda a matéria-prima da empresa é produzida em conformidade com as normas de conservação ambiental e direitos humanos.
Em 2019 a Marfrig foi a primeira empresa do país a emitir Sustainable Transition Bonds, títulos verdes que levantam capital para acelerar a transição – um mercado que, desde então, cresceu fortemente, chegando a um acumulado de US$ 9 bilhões em fevereiro de 2021. Não à toa, as ações da Marfrig integram as carteiras de 16 índices da bolsa brasileira, entre os quais ICO2 e ISE da B3, que reúnem papéis de empresas que se destacam em termos de sustentabilidade.
Há três anos, as iniciativas sustentáveis da Marfrig receberam um novo e importante fôlego: o lançamento do programa Marfrig Verde+, que prevê um investimento de R$ 500 milhões em toda a cadeia de produção da empresa, para assegurar que ela seja totalmente sustentável, rastreável e livre de desmatamento até 2030.
Em mil dias, o programa conseguiu mudar as práticas de trabalho de mais de 3 mil fazendas fornecedoras, levando à reinserção delas no quadro de parceiros. O gigante sustentável também conseguiu ampliar seu programa de rastreabilidade para 80% de seus fornecedores indiretos na Amazônia e 74% desses fornecedores no cerrado.
Por esses e outros esforços, neste ano a empresa sobe cinco pontos percentuais (de 34% para 39%) no ranking global de combate ao desmatamento Forest 500, sendo a líder global no setor de frigoríficos.
“Precisamos apoiar a cadeia de suprimentos com suporte técnico, tecnologia e meios para regularização da terra. A Marfrig faz isso, tem estrutura, modelo e tecnologia que mostram que é possível uma pecuária sustentável, rastreada e com baixa pegada de carbono”, explica Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação da Marfrig.