EXAME Agro

Apoio:

LOGO TIM 500X313

Maior porto de contêineres do Reino Unido retoma greve

Os trabalhadores exigem aumentos de 10% para equiparar seus salários à inflação atual

Esta é a segunda greve em Felixstowe (Joe Giddens/Getty Images)

Esta é a segunda greve em Felixstowe (Joe Giddens/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 27 de setembro de 2022 às 14h33.

Os trabalhadores do maior porto de contêineres do Reino Unido, Felixstowe, entraram em greve novamente, nesta terça-feira, 27, levantando preocupações de uma possível interrupção no fornecimento, no momento em que o país vê os protestos contra o aumento do custo de vida se multiplicarem.

Esta greve de oito dias, seguida por cerca de 1.900 dos 2.500 funcionários do Felixstowe, coincide com outra greve no porto de Liverpool. No total, o movimento afeta 60% da capacidade portuária de contêineres do país.

Acompanhe de perto as notícias do agronegócio com a EXAME. Assine por menos de R$ 0,37/dia.

Esta é a segunda greve em Felixstowe, um porto que responde por quase metade do tráfego de contêineres do Reino Unido. Em agosto, houve uma paralisação de oito dias, a primeira desde 1989.

Os trabalhadores exigem aumentos de 10% para equiparar seus salários à inflação atual. A maioria dos membros do sindicato Unite votou a favor da greve, informou a central sindical.

O protesto deve durar até 5 de outubro, depois que o proprietário das instalações, a Hutchison Port Holdings, que pertence a um conglomerado de Hong Kong, negou-se a entrar em novas negociações.

LEIA TAMBÉM:

A revolução do agro: trigo tropical e menos gases do gado; veja vídeo

Setor de trigo está em um momento complexo com câmbio volátil, guerra e clima, diz Abitrigo

Acompanhe tudo sobre:GrevesReino Unido

Mais de EXAME Agro

Safra recorde deve impulsionar crescimento de 7,6% no valor da produção agropecuária em 2024/2025

Economia forte e menos poluição: como os brasileiros veem lei que impulsiona biocombustíveis no país

Brasil e pecuaristas rechaçam anúncio do Carrefour de não comprar carne do Mercosul

Em meio a protestos, Carrefour anuncia que não comprará carne de países do Mercosul