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Gripe aviária: Agricultura constata novo subtipo de vírus de baixa patogenicidade em MG

Segundo comunicado do ministério, a descoberta de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados até o momento

Ministério ressalta que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) (Reprodução/Agência Brasil)

Ministério ressalta que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) (Reprodução/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de junho de 2023 às 09h58.

Última atualização em 2 de junho de 2023 às 09h59.

O vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2) foi constatado em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata na cidade de Pará de Minas, no Estado de Minas Gerais. A informação é do Ministério da Agricultura, que confirmou nesta quinta-feira (1º) a detecção do vírus.

Como seria esse novo subtipo do vírus da Gripe Aviária?

Segundo comunicado do ministério, a descoberta de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP. O ministério ressalta que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

A detecção foi decorrente das ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a atuação intensa do sistema de vigilância em saúde animal.

O governo explica que os diversos subtipos do vírus da Influenza A podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos incluindo humanos. Os casos de infecção humana registrados são esporádicos, relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registros de transmissão entre humanos.

Evidências de presença de outros vírus de influenza aviária de baixa patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente as aquáticas, em todo o mundo, causando doença leve ou assintomática em aves domésticas e selvagens.

O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população em geral. Todas as suspeitas de IA em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet (gov.br/agricultura/pt-br/notificacao).

Novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade

O Ministério da Agricultura informa, ainda, que foram confirmados nesta quinta-feira mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), subindo para 19 o número de confirmações de focos em aves silvestres no Brasil. No Estado do Espírito Santo foram mais quatro focos. Os outros dois novos focos foram no Estado do Rio de Janeiro.

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