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Fábrica da Coca-Cola no Ceará retoma produção após liberação do Ministério da Agricultura

Contudo, 9 milhões de litros aguardam análise da pasta

Coca-Cola: bebida é adoçada de forma diferente de acordo com o país (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Coca-Cola: bebida é adoçada de forma diferente de acordo com o país (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 6 de junho de 2025 às 16h04.

Última atualização em 6 de junho de 2025 às 17h38.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou, nesta sexta-feira, 6, a retomada das atividades de produção e envase da fábrica da Solar, fabricante dos produtos da Coca-Cola no Brasil, localizada no Ceará.

Na quarta-feira, 4, o ministério suspendeu a produção da fábrica para apurar um vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção.

Durante o processo produtivo, houve contato entre os produtos em elaboração e o líquido utilizado no sistema de resfriamento, que contém álcool de grau alimentício.

Segundo a pasta, a liberação ocorreu após a apresentação de documentos técnicos que comprovaram a correção definitiva do vazamento identificado anteriormente no sistema de resfriamento.

A autorização foi concedida com base na conclusão das ações corretivas e na verificação realizada pela equipe de fiscalização do Mapa, que atestou que o processo produtivo voltou a operar conforme os requisitos de segurança e qualidade estabelecidos pela legislação.

9 milhões de litros

Quanto aos cerca de 9 milhões de litros de bebidas aguardando análise, o Mapa aguarda a emissão do laudo oficial do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

Até o momento, os laudos preliminares apresentados pela própria empresa não indicam a presença de contaminação nos produtos.

No entanto, como medida de precaução, a comercialização das bebidas permanece suspensa até a conclusão das análises oficiais, previstas para a próxima semana.

Em nota, a Solar "reforça que em nenhum momento a segurança dos produtos foi afetada. As nossas licenças de operação seguem válidas e atuais, além de sermos submetidos continuamente a auditorias externas e internas".

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