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Exportação de café bate recorde em agosto e chega a 3,7 milhões de sacas

Receita cambial cresce 31% no período impulsionada por demanda externa

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 16h01.

Última atualização em 10 de setembro de 2024 às 16h34.

O Brasil exportou 3,733 milhões de sacas de 60 kg de café em agosto, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. A receita cambial atingiu US$ 955,6 milhões, um crescimento de 31% em comparação com agosto de 2023 e um recorde para o mês, conforme divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé) nesta quarta-feira, 10.

Entre os principais destinos, os Estados Unidos, a Alemanha e a Bélgica lideram as compras do café brasileiro, com 5,066 milhões, 4,575 milhões e 2,918 milhões de sacas no período.

No acumulado dos dois primeiros meses da safra 2024/2025, as exportações somaram 7,516 milhões de sacas, representando um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de julho e agosto de 2023. Em termos de receita, o crescimento foi de 39,1%, com os ganhos saltando de US$ 1,360 bilhão para US$ 1,892 bilhão.

De janeiro a agosto de 2024, o país exportou 31,892 milhões de sacas de café, um aumento de 39,2% em comparação com os primeiros oito meses de 2023. A receita cambial cresceu 47,2%, alcançando US$ 7,237 bilhões no período.

“O Brasil vem ocupando espaços deixados por menores ofertas de países concorrentes, como Vietnã e Indonésia, que seguem, inclusive, importando cafés brasileiros", diz Márcio Ferreira, presidente do Cecafé.

O país é o maior produtor global de café. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma colheita de 55 milhões de sacas em 2023/2024, seguido por Colômbia e Vietnã, que ocupam posições distantes no ranking mundial.

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