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Com 4,4 mi de sacas, exportação de café brasileiro bate recorde em maio

Número é 79,9% maior que o mesmo período do ano passado; árabica segue como a variação mais comercializada

 (Divulgação/Divulgação)

(Divulgação/Divulgação)

Publicado em 12 de junho de 2024 às 06h53.

O Brasil exportou 4,4 milhões de sacas de café em maio, um volume recorde para o mês e 79,9% maior em comparação com o mesmo  período de 2023. O faturamento com as vendas internacionais chegou a US$ 1,017 bilhão, 85 9% acima de maio do ano passado. As informações foram divulgadas na segunda-feira, 11, pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Exportações

Nos 11 meses referentes ao camado ano-safra de 2023 e 2024, o Brasil somou 43,707 milhões de sacas exportadas de café. Dentro do mercado interno, a comercialização do produto totalizou 20,69 milhões de sacas, montante também recorde para o período e que representa crescimento de 52,1% em comparação com os cinco primeiros meses do ano passado, disse o Cecafé.

Receita

Em receita, o desempenho também é o maior da história de janeiro a maio deste ano, com US$ 4,473 bilhões, avanço de 50,8% ante os US$ 2,965 bilhões de igual intervalo de 2023.

"Com tal performance, o Brasil caminha para a quebra do recorde das exportações neste ciclo, uma vez que os embarques atuais se encontram 2 milhões de sacas abaixo do maior volume histórico até então, obtido na temporada 2020/21, quando o País comercializou 45,7 milhões de sacas. Esse novo volume máximo é bem plausível de ser alcançado, já que, desde outubro do ano passado, temos embarcado uma média superior a 4 milhões de sacas ao mês", projeta o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, em nota.

Tanto em maio, quanto nos acumulados deste ano e da safra 2023/24, o comportamento dos embarques reflete a excelente performance dos cafés canéforas (conilon + robusta), diz o presidente do Cecafé.

Em maio, foram exportadas 868.270 sacas dessa espécie, o que elevou o volume para 7,412 milhões nos 11 meses do ciclo cafeeiro atual e para 3,442 milhões no agregado deste ano, gerando crescimentos de 559,3%, 499% e 553 8%, respectivamente, informou o Cecafé. "Falamos de recordes em todos esses cenários", destacou Ferreira.

Tipos de grão

Em relação aos tipos de café, o Cecafé informa que o arábica segue como o mais exportado de janeiro a maio do ano, com 15,654 milhões de sacas, 75,7% do total e alta de 36,3% na comparação com janeiro a maio de 2023.

A variedade canéfora vem na sequência e representa 16,6% do geral. O segmento do café solúvel, com 1,580 milhão de sacas - avanço de 0,7% e 7,6% do total -, e a seção do produto torrado e torrado e moído, com 13.738 sacas (-28,9% e 0,1% de representatividade), completam a lista.

Ferreira reiterou que o cenário internacional favorece o mercado de café brasileiro, devido às incertezas quanto à oferta de colheitas de importantes produtores mundiais e a consequente restrição de oferta, como Vietnã e Indonésia. "Isso abre portas para que nossos cafés, em especial os canéforas, ampliem seu market share e consolidem o país como o principal player global, com oferta de qualidade em quantidade", completa.

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