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Cana-de-açúcar: expansão da área e queda na produtividade devem marcar safra 2024/25, diz Itaú BBA

Área colhida deve alcançar 7,7 milhões de hectares, um aumento de 200 mil hectares em relação à temporada anterior

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 19 de junho de 2024 às 11h16.

Última atualização em 19 de junho de 2024 às 11h32.

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O relatório Radar Agro, divulgado nesta quarta-feira, 19, pelo Itaú BBA Agro, aponta que a área colhida na safra 2024/25 de cana-de-açúcar deve alcançar 7,7 milhões de hectares, um aumento de 200 mil hectares em relação à temporada anterior.

A expansão, combinada com a renovação dos canaviais, cuja idade média é estimada em 3,1 anos, eleva o potencial de produtividade para 78,3 toneladas por hectare.

No entanto, a produtividade real deve registrar um recuo de 8% na temporada 2024/25, atingindo 79,9 toneladas por hectare, devido às chuvas abaixo da média entre dezembro e abril deste ano. Apesar do aumento da área plantada, a baixa precipitação levou a uma estimativa de moagem de 615 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 6% menor que na temporada 2023/24.

O mix de açúcar projetado para o ciclo 2024/25 é de 50,8%, um aumento de 0,9% em comparação com a última safra.

Produção de cana-de-açúcar e etanol de milho

Consequentemente, a produção de açúcar na safra 2024/25 deve ser de 41,4 milhões de toneladas, uma queda de 2,5% em relação ao ano anterior. A produção de etanol de cana deve diminuir 9,7%, totalizando 24,7 bilhões de litros.

Em contrapartida, a produção de etanol de milho deve crescer 18%, alcançando 7,4 bilhões de litros na safra 2024/25. No total, a produção de etanol deve ser de 32,1 bilhões de litros, uma redução de 4,5% em comparação com a safra 2023/24.

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