O Brasil anunciou nesta terça-feira, 13, que a China abriu cinco novos mercados para produtos do agronegócio brasileiro. O anúncio acontece durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.
Segundo nota emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os novos mercados são para a exportação de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGs) e farelo de amendoim.
“Cinco produtos foram abertos para o nosso agronegócio, somando-se aos pescados, abertos no final de abril. Um impacto estimado em aproximadamente US$ 20 bilhões”, afirmou Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, em nota.
Com essa autorização, o agronegócio brasileiro alcança a 62ª abertura de mercado em 2025, totalizando 362 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.
Além das aberturas, foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Mapa e a Administração Geral de Aduanas da China (GACC, na sigla em inglês), focado em medidas sanitárias e fitossanitárias.
A iniciativa, segundo o Mapa, visa proteger a saúde humana, animal e vegetal, além de aumentar a segurança dos alimentos comercializados entre Brasil e China.
Investimento de US$ 1 bilhão em SAF
Na segunda-feira, 12, o Palácio do Planalto anunciou que a empresa chinesa Envision investirá US$ 1 bilhão na produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir da cana-de-açúcar no Brasil.
Além do investimento, o Planalto anunciou a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria entre a Windey Technology e o Senai Cimatec, com foco em energia renovável.
-
1/16
Soja: China compra produto agrícola argentino após redução de tarifas de exportação
(No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques)
-
2/16
Desembarque da soja brasileira no porto de Nantong, na China
(O complexo da oleaginosa movimentou US$ 33,53 bilhões no período)
-
3/16
Colheita de soja: na quarta-feira,5, a comissão de tarifas do Conselho de Estado da China disse que removerá as tarifas de até 15% impostas a determinados produtos agrícolas dos EUA
()
-
4/16
Frigorífico
(Em 2º lugar nas exportações aparece o setor de carnes)
-
5/16
Homem cercado de porcos no celeiro de uma fazenda
(O setor embarcou US$ 11,81 bilhões)
-
6/16
(O que representou a 14,3% das exportações do agro brasileiro.)
-
7/16
(O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões.)
-
8/16
(O que correspondeu a 11,2% do total embarcado pelo agro no 1º semestre)
-
9/16
Áreas de reflorestamento com plantação de eucalipto
(Os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões)
-
10/16
(Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano)
-
11/16
FÁBRICA DE CELULOSE: bloco europeu autorizou a formação, marcada para 14 de janeiro do ano que vem. / Fabiano Accorsi
(A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%)
-
12/16
Serra do Cabral, em MG: Cedro caminha para se tornar uma das maiores produtoras de café do país (Cedro/Divulgação)
(O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões)
-
13/16
Fazenda de Café do Grupo Cedro em Minas Gerais - agricultor - agricultura - agronegocios - agro - lavoura - maquinas - plantação -
Foto: Leandro Fonseca
data: 20/06/2023
(Um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior)
-
14/16
Lavoura de algodão no Mato Grosso: alternativa à soja pelo maior potencial produtivo
(O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões)
-
15/16
Produção de algodão em Luiz Eduardo Magalhães
(Um aumento de 236%)
-
16/16
Colheita de Algodão
(Com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%.)