Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 6 de abril de 2024 às 16h16.
Última atualização em 6 de abril de 2024 às 17h30.
O Brasil teve no primeiro trimestre de 2024 o período mais bem-sucedido da série histórica em termos de aberturas de novos mercados para o agronegócio, conforme levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Desde o início deste ano, foram 26 novos mercados abertos em 18 países, alcançando um total de 104 desde o começo de 2023, período em que se iniciou o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a gestão do ministro Carlos Fávaro no ministério.
Os números mensais do primeiro trimestre de 2024 foram:
Em relação aos números trimestrais, apenas o primeiro trimestre de 2021 apresentou resultados próximos deste ano, quando foram 20 mercados em 9 países no período, disse o ministério em nota.
As aberturas de 2024 já contemplam todos os continentes: África (África do Sul, Botsuana, Egito, Omã e Zâmbia); Ásia (Arábia Saudita, Filipinas, Índia, Paquistão e Cingapura); Europa (Grã-Bretanha e Rússia); Oceania (Austrália); e Américas (Canadá Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos e México).
Segundo Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a abertura de um novo mercado é mais do que simplesmente desbloquear uma nova oportunidade para o agricultor, mas abrir uma porta ampla de possibilidades ilimitadas.
“Estou profundamente convicto de que, através da nossa colaboração e dedicação conjunta, asseguraremos que nossos produtores não apenas se aproximem dessa porta, mas a atravessem com sucesso, expandindo seus horizontes e alcançando novos patamares de sucesso, gerando mais empregos e renda”, disse Perosa, em nota divulgada pela pasta.
As novas aberturas não aconteceram apenas na venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é um grande exportador, como carnes e complexo soja, mas de vários produtos agropecuários, como pescados; sementes; gelatina e colágeno; ovos; produtos de reciclagem animal; açaí em pó; café verde; e embriões e sêmen.
| - Açaí em pó (Índia) |
| - Alevinos de Tilápia (Filipinas) |
| - Asnos (México) |
| - Bovinos vivos (Omã) |
| - Bovinos vivos (Paquistão) |
| - Café verde (Zâmbia) |
| - Carne de Aves (El Salvador) |
| - Carnes e produtos cárneos de ovinos (Singapura) |
| - Carnes, produtos cárneos e miúdos de caprinos (Egito) |
| - Carnes, produtos cárneos e miúdos de ovinos (Egito) |
| - Células-tronco mesenquimais de equinos, cães e gatos (Costa Rica) |
| - Embrião bovino (Botsuana) |
| - Embriões in vivo e in vitro de bovinos (Paquistão) |
| - Extrato de carne bovina (Singapura) |
| - Gelatina e colágeno de origem bovina e suína (El Salvador) |
| - Gelatina e colágeno de origem equina, caprina e ovina (Estados Unidos) |
| - Gelatina e colágeno de origem suína (Canadá) |
| - Gelatina e colágeno de origem suína (Grã-Bretanha) |
| - Ovos (El Salvador) |
| - Ovos e produtos de ovos (Rússia) |
| - Pescados (Austrália) |
| - Pescados de Cultivo e Derivados (África do Sul) |
| - Produtos de reciclagem animal (Filipinas) |
| - Sémen bovino (Botsuana) |
| - Sémen bovino (Paquistão) |
| - Sementes (Arábia Saudita) |