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As 3 prioridades do novo plano do MDIC para a agroindústria

Conselho Nacional de Política Industrial quer suprir pelo menos 95% do mercado de máquinas e equipamentos para agricultura familiar com produção nacional

Trabalhadores descarregam grãos de café de um trator durante uma colheita em uma fazenda em Esprito Santo do Pinhal, em São Paulo

Trabalhadores descarregam grãos de café de um trator durante uma colheita em uma fazenda em Esprito Santo do Pinhal, em São Paulo

Mariana Grilli
Mariana Grilli

Repórter de Agro

Publicado em 27 de janeiro de 2024 às 06h06.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2024 às 14h13.

Nesta semana, o Conselho Nacional de Política Industrial (CNDI), liderado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apresentou o plano Nova Indústria Brasil, com as metas para política industrial do país. Entre os seis eixos apresentados, o documento logo se inicia pela agroindústria como a primeira missão e traz três áreas prioritárias, definidas pelo conselho, que inclui os ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento Agrário.

Com o objetivo de aumentar a participação do setor agroindustrial de 23% para 50% no Produto Interno Bruto agropecuário, o MDIC aponta que irá investir em: máquinas agrícolas, equipamentos de precisão e biofertilizantes.

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Ao olhar para a indústria de tratores e implementos no país, 25% é representada por multinacionais como John Deere, CNH Global (com as marcas Case New e Holland) e AGCO (Fendt, Massey Fergusson, Valtra) e outras companhias representam os 75% quem formam as 450 empresas dedicadas no setor, segundo dados da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA/Abimaq). 

Embora veja como um desafio o desenvolvimentos destas máquinas e insumos nacionais para reduzir a oferta internacional, a pasta apresenta uma meta ambiciosa. Dentro da missão 1 da política, está a meta aspiracional de "suprir pelo menos 95% do mercado de máquinas e equipamentos para agricultura familiar com produção nacional", aponta o documento.

Mercado 'bio'

Projetos de soluções biotecnológicas para nutrição e defesa de plantas e proteínas animais e máquinas e equipamentos para agricultura familiar poderão ser financiados com recursos reembolsáveis com juros de Taxa Referencial (TR) mais 2% ao ano.

O percentual é um incentivo, à medida que pasta vê "a dificuldade de aumentar o uso dos bioinsumos para a produção de alimentos e na agropecuária".

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O MDIC ainda ressalta a possibilidade de financiamentos com recursos não reembolsáveis para fertilizantes e defensivos com nanotecnologia ou biotecnologia, produtos de maior valor agregado com base em biomassa, melhoramento genético animal e vegetal e redução da pegada de carbono na atividade agropecuária.

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