EXAME Agro

Apoio:

LOGO TIM 500X313
GOV. MT 500X313
Logo Engie preto
btgpactual-advisors_fc7f32

38 frigoríficos recém-habilitados pela China devem incrementar R$ 10 bi à balança brasileira

A JBS foi a empresa com mais habilitações nessa nova lista: foram 12, incluindo duas da Seara

Receita: Governo deve arrecadar mais com novos frigoríficos habilitados (Helder Faria/Getty Images)

Receita: Governo deve arrecadar mais com novos frigoríficos habilitados (Helder Faria/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 12 de abril de 2024 às 10h49.

O Ministério da Agricultura estima que a habilitação de 38 novos frigoríficos autorizados a exportar para a China deve resultar em incremento de R$ 10 bilhões à balança comercial brasileira por ano.

"É um cálculo aproximado. Passamos de 107 frigoríficos aptos a exportar carnes ao país asiático para 145. É um acréscimo significativo em número de plantas e, com isso, aumentando o volume que será exportado", disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Roberto Perosa, em coletiva de imprensa.

Nesta sexta, 12, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitará uma fábrica da JBS em Campo Grande (MS) para acompanhar o primeiro embarque de carne para a China por uma das plantas recém-habilitadas pela China.

A JBS foi a empresa com mais habilitações nessa nova lista: foram 12, incluindo duas da Seara. "O Estado de Mato Grosso do Sul tinha 11% da capacidade de abate para ser exportada à China, o que passou para 57% com novas habilitações. É um incremento gigantesco na capacidade do Estado. Foi o que mais cresceu", acrescentou o secretário, justificando a escolha do Estado.

Segundo Perosa, a China avaliou todos os frigoríficos brasileiros, dos quais 32 foram reprovados. Essas plantas passarão por correção no processo e sofrerão novas vistorias a fim de serem habilitadas em uma próxima etapa, segundo o secretário. "Estamos em momento de diálogo interno junto ao setor privado para reavaliar as questões e depois pleitear nova habilitação à China", acrescentou.

Ele destacou que se trata de questões documentais e técnicas que deverão ser revisadas. "Esses critérios foram repassados às plantas. Elas corrigirão as questões e tão logo estiverem prontas, entraremos em contato novamente com a autoridade chinesa", explicou.

A autorização às indústrias brasileiras é feita pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), autoridade sanitária do país. "Não há uma escolha pelo governo brasileiro sobre quais plantas devem ser habilitadas. O Brasil centraliza as informações, insere no sistema e a autoridade chinesa escolhe quais avaliar", explicou.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioJBSFrigoríficosChina

Mais de EXAME Agro

Após renúncia de executivos, Agrogalaxy entra com pedido de recuperação judicial

Broto, do BB, anuncia Evaldo Gonçalo como novo CEO

JBS vai produzir biogás com empresa dos EUA

O boom dos mirtilos no Peru: uma revolução agrícola que transformou o mercado global