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Veículos automotores puxam produção industrial, diz IBGE

A alta de 4,7% na fabricação de veículos automotores, em janeiro, interrompeu o comportamento negativo que o setor mostrava desde novembro


	Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de veículos automotores cresceu 39,3%, e também puxou o crescimento de 5,7% na indústria nacional
 (REUTERS/Jason Lee)

Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de veículos automotores cresceu 39,3%, e também puxou o crescimento de 5,7% na indústria nacional (REUTERS/Jason Lee)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 13h52.

Rio de Janeiro - A produção de veículos automotores deu a maior contribuição positiva para a expansão de 2,5% na atividade da indústria em janeiro de 2013, em relação a dezembro de 2012, a maior desde março de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta de 4,7% na fabricação de veículos automotores, no período, interrompeu o comportamento negativo que o setor mostrava desde novembro, período em que acumulou uma perda de 4,5%.

O avanço de janeiro, por sua vez, foi o maior desde julho de 2012, quando a atividade cresceu 4,8%. "O maior impacto (para a produção industrial) foi de veículos automotores, com claro destaque tanto dos caminhões quanto dos automóveis", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de veículos automotores cresceu 39,3%, e também puxou o crescimento de 5,7% na indústria nacional no período. O resultado excepcional foi influenciado por uma base de comparação mais baixa, devido a paralisações nas montadoras registradas em janeiro de 2012.

Em janeiro de 2013, a produção de automóveis cresceu 25,3% em relação a janeiro de 2012, enquanto a fabricação de caminhões aumentou 206,4%. Em janeiro de 2012 ante janeiro de 2011, a produção de caminhões havia recuado 65,5%, enquanto a de automóveis tinha caído 19,1%.

"Nos caminhões, a produção chegou quase a zero (em janeiro de 2012) por causa da mudança na motorização (troca do motor por um modelo movido a diesel menos poluente).

Os automóveis também tiveram paralisação na produção, mas com outro motivo, porque a atividade estava com nível de estoques bem acima do seu padrão habitual", explicou Macedo.

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