16 de maio de 2025 às 09:04
A Carreta da Alegria é uma tradição brasileira com trenzinhos que passam pelas ruas tocando música alta e personagens dançando. Crianças e adultos vibram com luzes de LED e pirotecnia.
No Paraná, o negócio familiar fatura cerca de R$ 5 milhões por ano, vendendo ingressos de R$ 20 a R$ 25 todos os dias. É diferente do Carreta Furacão, outro negócio que começou em Ribeirão Preto e viralizou nas redes sociais
O negócio começou em 1980 com Antônio, que decidiu sair do trabalho numa funerária para trazer alegria com um trenzinho musical. A família cresceu no negócio, enfrentando altos custos e desafios.
A neta Maria Antonia, formada em Direito, largou a advocacia para assumir a Carreta da Alegria em 2024. Ela trouxe melhorias em gestão, marketing e fez curso na Disney para aprimorar o negócio.
Ela percebeu que só música alta e personagens não bastavam, e criou recepcionistas e animadores para manter o show constante. Também padronizou uniformes e atualizou figurinos.
Em 2025, lançaram Mary Happy, a primeira personagem feminina, para que meninas se identifiquem mais. A frota hoje tem seis carretas e seis trenzinhos, com cinco funcionários por veículo.
Os funcionários ensaiam coreografias próprias e trabalham até oito horas por dia para garantir qualidade. A Carreta está em Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guaratuba, onde é parte do calendário oficial.
Maria Antonia sonha em levar a Carreta da Alegria para o YouTube com desenhos animados e elenco próprio. Também quer levar o espetáculo para cidades como Dubai, onde ela acredita que o clima combina com o formato.
“Se a pessoa está triste e vê o Homem-Aranha dando mortal ou o Fofão dançando funk, ela sorri. Esse é o nosso combustível”.