4 de agosto de 2025 às 20:11
Toalhas de algodão egípcio, DJs criando playlists com BPM calculado para cada hora do dia, cosméticos premium no vestiário, nutricionista, fisioterapeuta. São coisas assim que você pode encontrar — se estiver disposto a pagar 3.500 por mês na academia.
A academia mais cara do Brasil, a Les Cinq, fica nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, ocupa quatro andares e 2.500 metros quadrados, e funciona como um clube fechado. Com 680 alunos ativos e taxa de fidelização superior a 70%, a academia faturou 12 milhões no ano passado.
O modelo de negócio é baseado em um posicionamento claro: vender experiência, não acesso. Nada de desconto, promoções ou metas de volume.
“O luxo é para ser exclusivo, não acessível. Quando você trabalha com desconto, você não está valorizando sua entrega”, afirma Rodrigo Sangion, fundador e CEO.
Para Rodrigo, a oportunidade de ganhar mais dinheiro virá de outros negócios, como o Yon Health, café boutique que toca numa operação paralela à academia, e uma nova linha de produtos de nutrição e acessórios fitness, voltados a públicos de alta renda.