20 de maio de 2025 às 14:14
Greg Kidd apostou cedo em Jack Dorsey, investindo no Twitter e depois em Coinbase, Ripple e Solana. Hoje, vê uma nova revolução na convergência entre IA, blockchain e identidade digital.
“Tudo tem identidade: pessoa, empresa, robô, transação”, diz Kidd. Rastrear essas identidades com tecnologia pode tornar o sistema financeiro mais justo, barato e seguro.
Enviar US$ 1 milhão entre países custa US$ 25, mas só US$ 0,25 são do custo real. O resto vai em verificações contra fraude, lavagem e falhas de identidade, que a IA generativa pode resolver.
Kidd propõe bots autônomos com contas bancárias, capazes de analisar dados e julgar se uma transação deve ser feita. A IA atuaria preventivamente contra fraudes e operações coludidas.
Para ele, o Brasil é laboratório ideal para fintechs, com cultura tech, sistema avançado e regulação favorável ao Open Finance. O Pix e o Banco Central são destaques mundiais.
Kidd fundou a GlobaliD, plataforma que cria identidade digital portátil e segura via blockchain, sem depender de governos ou documentos centralizados. O foco é devolver o controle aos usuários.
A identidade digital será o eixo do novo sistema financeiro, conectando reputação, crédito e acesso a serviços. Sem ela, não há como incluir quem está fora do sistema financeiro hoje.